É preciso combater os abusos do grande patronato de que o Lay Off no Sheraton de Albufeira é exemplo
É preciso combater os abusos do grande patronato de que o Lay Off no Sheraton de Albufeira é exemplo
É preciso combater os abusos do grande patronato de que o Lay Off no Sheraton de Albufeira é exemplo
A Comissão Concelhia de Albufeira do PCP considera que é preciso continuar a respeitar e cumprir as orientações de prevenção das autoridades de saúde no combate ao surto epidémico do Covid-19, bem como, as medidas indispensáveis de alargamento da capacidade de resposta do SNS para responder às necessidades da população de Albufeira e do Algarve, região esta, particularmente exposta por causa do turismo.
A comissão concelhia de Albufeira, do Partido Comunista Português, condena o aproveitamento, por parte do patronato, devido à situação que o país vive, sob o efeito da pandemia da covid19 que afecta, naturalmente, o Algarve. O patronato, em especial o da hotelaria, encerra vários hotéis, deixando sem salário os trabalhadores que não possuem qualquer outro rendimento.
Com esta prática, a entidade patronal deste sector negligencia, ainda mais, os direitos dos trabalhadores, direitos conquistados a pulso, à custa da luta permanentemente, por eles exercida.
Reforçar a prevenção e o SNS, travar os despedimentos, garantir salários e rendimentos no Algarve
- Sobre os desenvolvimentos do surto epidémico Covid-19 -
1- Os desenvolvimentos suscitados pelo surto epidémico do Covid-19 no Algarve continuam a impor que se prossiga com o cumprimento das orientações e medidas decretadas pelas autoridades de saúde e que têm merecido por parte da população uma adesão voluntária e responsável. Ao mesmo tempo impõe-se o reforço da capacitação do Serviço Nacional de Saúde no Algarve nas suas diferentes vertentes, nos serviços hospitalares, nos cuidados primários e nos demais serviços e unidades de saúde que cobrem a região. Face à actual situação, não poderá haver a mínima hesitação na contratação de mais trabalhadores para o SNS, no reforço de meios e equipamentos hospitalares, na ampliação da capacidade de resposta, incluindo com a abertura ou instalação provisória de equipamentos que aliviem e complementem a resposta aos serviços já existentes na região.
A situação actual confirma e torna mais evidente que, por mais hospitais e clínicas privadas como as que se têm vindo a instalar na região à custa dos recursos públicos, é com o Serviço Nacional de Saúde que as populações algarvias podem e devem continuar a contar.