A Assembleia afirmou também, que o PCP em Olhão, está em condições de protagonizar uma alternativa credível (com propostas de trabalho, com quadros e disponibilidades), à gestão autárquica do Partido Socialista no Concelho!
O relatório que foi apresentado, abordou alguns dos principais problemas que existem no concelho, onde se assinala o arrastamento e o agravamento de muitos deles.
Abordou também a actividade desenvolvida desde a ultima assembleia, que para além de apresentar uma elevada intervenção política, ligada aos problemas das populações e dos diversos sectores sócio-económicos do concelho, analisava a intervenção mais geral do Partido, sem que no entanto deixa-se de referir algumas das insuficiências de funcionamento e organização.
A assembleia contou com uma elevada participação de delegados, e com vários convidados, militantes e amigos do partido, e os trabalhos decorreram entre as 10.00horas e as 18.00horas.
Assistiu-se a um significativo conjunto de intervenções por parte dos delegados, sobre os mais variados temas relacionados com a vida do partido, do concelho, da região e do país, e tal como as intervenções produzidas também a resolução política apresenta não só um grande conhecimento dos reais problemas, como revelam grandes potencialidades para a intervenção e o reforço do partido no concelho.
É essa, sem duvida a parte mais interessante da nossa assembleia.
Assim a Assembleia denuncia as políticas nacionais como políticas de direita praticadas pelo PS, com evidentes reflexos em Olhão, ao nível do encerramento de serviços essenciais, como A EDP, A PT, a Direcção Regional das Pescas e até o facto de se prever que Olhão deixe de ter Capitão de Porto… (!!)
Isto com um Governo do Partido Socialista, com uma Câmara do Partido Socialista e a Maioria das Juntas de Freguesia, de Maioria do Partido Socialista.
É caso para cada um dos cidadãos do Concelho se perguntar se não será tempo de mudança?
Ao mesmo tempo a Assembleia afirmou que existe uma outra via para desenvolver Olhão, assente nos nossos recursos (a Ria Formosa despoluída, o Mar, a Agricultura de ponta, o Turismo baseado nos usos e costumes das nossas gentes e das diferentes localidades do Concelho e na Valorização Profissional generalizada dos diversos segmentos da nossa sociedade, sobretudo da população activa.
No plano Partidário o início para breve da construção do novo Centro de Trabalho, é motivo de confiança para os comunistas de Olhão que traçaram perspectivas de intervenção na Sociedade Olhanense, fixaram metas de crescimento e de clarificação de situações internas, e ao nível da imprensa do PCP, assim como anunciaram debates sobre diversos temas, até ao fim do ano.
A nova Comissão Concelhia, foi eleita por unanimidade, sendo constituída por 24 elementos, com uma composição social, que vai do professor universitário e de médicos e outros licenciados, até pescadores, operários, empregados, reformados, estudantes, trabalhadores independentes, e agricultores.
Todas as Freguesias do Concelho passaram a ter elementos seus na Comissão Concelhia agora eleita.
Do numero total, 11 são mulheres, 11 entraram de novo e tendo uma média etária de 45 anos, existem 3 jovens com menos de 23 anos, um dos quais com 17 anos.
Encerrou os trabalhos o camarada Rui Fernandes, membro da Comissão Politica do Comité Central e responsável pela Organização Regional do Algarve do PCP, que abordou alguns dos problemas da Região e a denuncia das politicas prosseguidas pelo Partido Socialista no plano nacional
Olhão, 3.7.07