Faro

  • Comício/Festa em Faro - 4 Agosto 20h

    O Algarve na FA2018

  • Aeroporto de Faro: o combate ao vírus não pode ser feito à custa dos salários, do emprego e dos direitos

    Aeroporto de Faro: o combate ao vírus não pode ser feito à custa dos salários, do emprego e dos direitos

    aeroporto de Faro

    O actual surto epidémico, com brutal impacto no sector aéreo, tem de continuar a ser enfrentado, prevenido e combatido com determinação, mobilizando os meios e os recursos indispensáveis à defesa da saúde e da vida, em particular reforçando o Serviço Nacional de Saúde.

    Como o PCP tem assumido, sendo necessário combater e liquidar o vírus, é inaceitável e condenável que se aproveite o surto epidémico para liquidar direitos laborais, reduzir salários e despedir trabalhadores.

    O aeroporto de Faro é um dos principais locais de trabalho na região do Algarve e do qual depende uma parte significativa da economia regional. O que se constata até esta data no sector aéreo, com forte incidência no Aeroporto de Faro, é que, o que tem faltado na prevenção e combate ao surto epidémico (incluindo medidas de protecção individual dos trabalhadores do Aeroporto), tem sobrado no ataque aos direitos das centenas de trabalhadores das várias empresas que operam neste aeroporto onde, aparentemente, passou a vigorar a lei da selva nas relações laborais, tornando ainda mais evidente os impactos das privatizações realizadas no sector aéreo (quer da TAP, parcialmente, quer da ANA) por parte do Governo PSD/CDS.

    Do conjunto dessas medidas, destacam-se com enorme gravidade: o despedimento a frio, com envio de dezenas de e-mails, a trabalhadores em regime de contratos a prazo, termo incerto e das empresas de trabalho temporário; a situação de Layoff imposta na TAP, na Prossegur, na Ryanair, na Groundforce ou na Portway, empresa cuja principal acionista é a ANA/VINCI (que tem a concessão do Aeroporto) e que obteve lucros líquidos de 871,1 milhões de euros entre os anos de 2013 a 2018! Sublinhe-se ainda, as centenas de trabalhadores que anualmente são contratados de forma temporária para o Aeroporto de Faro e que, nas actuais, circunstâncias não estão a ser chamados.

  •  Assembleia da República aprova propostas do PCP para melhoria dos cuidados de saúde hospitalares no Algarve, 29/06/2018

     Assembleia da República  aprova propostas do PCP para melhoria dos cuidados de saúde hospitalares no Algarve

    Foto Hospital 2 Portimao PLACA

    No Algarve, o PS tem enchido a boca com grandes proclamações sobre a necessidade de uma melhoria do Serviço Nacional de Saúde na região, mas, em Lisboa, na Assembleia da República, quando confrontado com propostas concretas do PCP que visam garantir essa melhoria, opta por uma abstenção.

    Para tentar justificar este seu sentido de voto e esconder as suas verdadeiras intenções, o PS repetiu a velha manobra de apresentar o seu próprio Projeto de Resolução, vazio de conteúdo e sem qualquer consequência prática. Efetivamente, o Projeto de Resolução do PS recomenda ao Governo que apresente «um calendário para a construção do novo Hospital Central do Algarve»; se o Governo calendarizasse o início da construção do Hospital Central do Algarve para 2030 ou 2040 estaria a cumprir a resolução do PS.

    Facilmente se compreende que o PS, ao abster-se no Projeto de Resolução do PCP que «defende a célere construção do Hospital Central do Algarve e recomenda ao Governo que desencadeie os procedimentos necessários para que esse processo se inicie ainda em 2018», não quer iniciar a construção do Hospital Central do Algarve em 2018 ou nos anos seguintes. Tal opção é ditada pelo objetivo de reduzir de forma acelerada o défice orçamental, inclusivamente para além daquilo que são as imposições decorrentes de diversos instrumentos de subordinação à União Europeia.

    Para o PCP, a prioridade não é a redução acelerada do défice; a prioridade é a resolução dos problemas das pessoas e do país, garantindo, em particular, o acesso a cuidados de saúde de qualidade nos hospitais e centros saúde públicos da região algarvia.

  • João Oliveira nas acções de campanha da CDU no dia 21 no Algarve

    João Oliveira nas acções de campanha da CDU no dia 21 no Algarve

    FACE COMÍCIO CDU Legislativas 2022 Faro Jerónimo de Sousa PASSA a João Oliveira

    João Oliveira, membro da Comissão Política do Comité Central do PCP e Presidente do Grupo Parlamentar do PCP na Assembleia da República, substituirá João Ferreira – devido a problemas de saúde - nas acções de campanha que estavam previstas para o próximo dia 21 de Janeiro no Algarve

    Assim, pelas 11:30, João Oliveira e Catarina Marques, participarão num encontro com a população de São Bartolomeu de Messines, junto ao Centro de Saúde, em defesa do SNS. Como é do conhecimento público a população de Messines tem lutado muito ao longo dos anos em defesa do Centro de Saúde, exigindo mais médicos, mais enfermeiros, mais consultas e horários mais alargados.

    Pelas 15:30, os candidatos da CDU participarão na Praça Gil Eanes em Lagos, numa audição pública em defesa do direito à habitação. Uma iniciativa que terá lugar num concelho onde, tal como nas principais cidades algarvia, os preços das rendas de casa têm subido para níveis insuportável, negando o direito à habitação a quem vive e trabalha na região.

    A jornada da CDU terminará nesse dia com um comício em Faro que terá lugar no Grande Auditório da Reitoria da Universidade do Algarve que contará com a participação de várias centenas de activistas e apoiantes da CDU e onde intervirão Catarina Marques e João Oliveira.

    Faro, 19 de Janeiro de 2022

    O Secretariado da Direcção da Organização Regional do Algarve do PCP

  • sessão/debate “O Capital” de Karl Marx em Faro

    foto Sessão O Capital Faro 13 Out 2018 041

     

    Realizou-se na tarde de Sábado, no Clube Farense, a sessão/debate “O Capital” de Karl Marx, com a presença de António Avelãs Nunes.

    Organizada no âmbito das comemorações do II Centenário do Nascimento de Karl Marx que o Partido tem levado a cabo por todo o país e pela região Algarvia também. Nesta sessão participaram cerca de 60 pessoas e contou com diversas intervenções dos presentes.

    Ao longo da tarde a obra e o legado de Karl Marx estiveram presentes enquanto instrumentos para a compreensão do modo de funcionamento do sistema capitalista e da necessidade do socialismo no caminho da emancipação humana.  O debate teve como ponto de partida "O capital", obra maior de Karl Marx, mas estendeu-se à compreensão da luta e intervenção dos trabalhadores e do povo português na actualidade, bem como, ao papel dos comunistas na luta pela transformação da sociedade.


     
  • Sobre a degradação do serviço postal em Conceição e Estoi

    Sobre a degradação do serviço postal em Conceição e Estoi

    ctt placa pb

    A actual situação provocada pelo surto epidémico da COVID-19 e as consequentes medidas de prevenção e combate não podem justificar a degradação do serviço postal em Conceição e Estoi.

    A privatização dos CTT, concretizada em 2014 pelo governo PSD/CDS, conduziu em todo o País, ao encerramento de estações de correios e à degradação do serviço postal. A administração dos CTT tem vindo a mostrar que só está interessada em obter lucros com os grandes negócios e com os grandes centros de distribuição postal, vendendo património, despedindo trabalhadores, encerrando postos, deixando populações sem este serviço público.

    A opção nos últimos anos foi de acelerar os encerramentos de postos de correios e transferir, sempre que possível, o seu funcionamento para as autarquias, como aconteceu em Dezembro de 2018 com a União de Freguesias de Conceição e Estoi com o encerramento do posto de Estoi.

    Na altura o PCP tomou posição afirmando que esta decisão não servia os interesses da população de Estoi e da freguesia, e que a decisão da maioria PS na Junta da União de Freguesias de Conceição e Estoi, de colocar a junta de freguesia a suportar os lucros dos CTT, não era a melhor opção e não garantia a melhor qualidade do serviço postal.

    Desde então a vida tem vindo a dar razão ao PCP e a situação actual põe ainda mais em evidência o erro de então. As dificuldades por que passam as populações desta freguesia em aceder ao serviço postal aí estão a justificar a nossa preocupação em relação às opções tomadas. Actualmente, no que diz respeito ao serviço Postal prestado na Junta de Freguesia, só é assegurado parcialmente o pagamento de pensões em horário reduzido e em (poucos) dias fixos, todo o resto do serviço postal é agora prestado na loja dos CTT em Mar e Guerra. Por sua vez, com a concentração de serviços nesta loja, a par da redução do horário de funcionamento deste posto, verifica-se uma enorme sobrecarga de atendimentos e concentração de pessoas que pode facilmente ser confirmada.

    Para o PCP, cabe aos Correio de Portugal - CTT resolver a actual situação enquanto empresa detentora da concessão do serviço público postal e universal. As medidas de prevenção e combate ao surto epidémico, não podem privar as populações de serviços básicos essenciais como é o serviço postal. Naturalmente, há que proteger os direitos e a saúde dos trabalhadores dos correios, mas há igualmente que defender os direitos das populações. O PCP exige medidas urgentes para que o serviço postal venha a ser reposto em condições de normalidade em todo o concelho de Faro.

    Enquanto empresa privada o lucro será sempre o objectivo maior dos actuais accionistas dos CTT, pelo que, só com o regresso dos CTT à esfera pública é que será possível assegurar o direito ao serviço público postal e universal, voltando a abrir os postos encerrados, contratando mais trabalhadores, servindo as populações e o País.

    A Comissão Concelhia de Faro do PCP

  • 10 anos depois a luta continua pelo fim das portagens na Via do Infante, PCP promove 10 acções no Algarve a 7 de Dezembro

    10 anos depois a luta continua pelo fim das portagens na Via do Infante

    PCP promove 10 acções no Algarve a 7 de Dezembro

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    No próximo dia 8 de Dezembro, assinalam-se 10 anos da imposição de portagens na Via do Infante pelo Governo PS/Sócrates, contra a vontade dos trabalhadores e das populações do Algarve. Uma decisão que tendo sido confirmada nos anos seguintes por sucessivos governos do PSD/CDS e do PS, prejudicou gravemente a região, constituindo-se como um factor de extorsão da riqueza produzida na região, por parte do grupo económico que ficou com a concessão desta via.

    Dez anos de portagens que foram um factor de atraso ao desenvolvimento do Algarve, de agravamento da sinistralidade (parte do tráfego foi desviado para a EN125), perda de competitividade por parte das empresas na região e de empobrecimento das populações. O facto da Via do Infante ter sido construída com dinheiros públicas e estar ao serviço da acumulação privada, torna ainda mais grave a conivência de sucessivos governos com esta situação.

    Ao longo dos anos, nem as populações, nem a CDU se conformaram com esta decisão. A intensa luta, denúncia e proposta que foi desenvolvida, obrigou os últimos Governos do PS a reduzirem o valor das portagens, como aliás ficou consagrado no último Orçamento do Estado para 2021, em que a redução para 50% do valor das portagens foi imposta contra a vontade do PS.

    No entanto, os avanços que se alcançaram – os últimos entraram em vigor no passado dia 1 de Julho – não resolveram em definitivo este problema. Apesar das sucessivas propostas, designadamente do PCP, no sentido da abolição imediata das portagens, PS, PSD e CDS, opuseram-se sempre à sua eliminação. Assim foi ainda esta semana na Assembleia da República com novo chumbo por parte dos mesmos partidos a nova proposta do PCP. Se o Algarve ainda hoje tem portagens na Via do Infante, é porque PS, PSD e CDS assim o quiseram.

    Aos que não se cansam de acenar com as supostas virtudes das chamadas Parcerias Público Privadas, convidamos a porem os olhos na Via do Infante e na EN 125, cujas obras estão paradas com o Estado a pagar dezenas de milhões de euros à concessionária, e facilmente verificarão até onde a política de direita favorece os interesses dos grupos económicos em detrimento de toda uma região e da população que aqui vive e trabalha.

    Reafirmando o seu compromisso com os trabalhadores e o Povo, a CDU sublinha que continuará a intervir até que as portagens na Via do Infante sejam abolidas e até que a EN 125 seja integralmente requalificada.

    No próximo dia 7 de Dezembro, a CDU realizará ao longo do dia 10 acções contra as portagens na Via do Infante que irão decorrer nos concelhos de Vila Real de Santo António, Tavira, Olhão, Faro, Loulé, Albufeira, Silves, Lagoa, Portimão e Lagos.

    Faro, 26 de Novembro de 2021

    O Secretariado da Direcção da Organização Regional do Algarve do PCP

  • 1º Maio - Lutar pelos direitos - Combater a exploração

    1º Maio

    Lutar pelos direitos - Combater a exploração

    Declaração de Vasco Cardoso da Comissão Política do CC do PCP

    Faro, 1 de Maio de 2021

  • 25 Abril 2018, Faro

    25 Abril18 Faro

  • 25 de Abril enche as ruas da cidade de Faro

     

    25 de Abril enche as ruas da cidade de Faro

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    A Direcção da Organização Regional do Algarve do PCP saúda a realização do desfile dos 50 anos do 25 de Abril, em Faro, onde estiveram largas centenas de participantes.

    Convocado pela Comissão Organizadora das Comemorações Populares do 25 de Abril em Faro, o desfile teve uma enorme mancha, vinda de todo o Algarve, que percorreu várias ruas da baixa de Faro, do Jardim Manuel Bívar até ao Largo de São Pedro, com enorme alegria e emoção, mas também cheia de força e grande combatividade por Abril, as suas conquistas e avanços.

  • 9.ª Assembleia da Organização Regional do Algarve - INTERVENÇÃO DE VASCO CARDOSO

    INTERVENÇÃO DE VASCO CARDOSO, MEMBRO DA COMISSÃO POLÍTICA DO COMITÉ CENTRAL, IX ASSEMBLEIA DA ORGANIZAÇÃO REGIONAL DO ALGARVE

    Abertura da 9.ª Assembleia da Organização Regional do Algarve

    15 Dezembro 2018, Faro 

    9 AORAL Vasco Cardoso 15Dez 2018

    Camaradas,

    Uma calorosa saudação a todos os delegados e convidados a esta 9.ª Assembleia da Organização Regional do Algarve e por vosso intermédio aos trabalhadores e populações algarvias, desejando que hoje seja um importante dia de trabalho e de convívio e que no final desta Assembleia, saiamos daqui com um Partido mais forte, mais unido e mais determinado a levar por diante as exigentes e exaltantes tarefas que temos pela frente.

    Com o dia de hoje culmina um longo percurso de preparação desta Assembleia, envolvendo a realização de 13 assembleias de organização concelhia, um encontro regional de quadros e, nos últimos dois meses mais de 500 presenças de membros do Partido nas cerca de 50 pequenas e grandes reuniões realizadas e que testemunham uma opção diferente de intervenção política, baseada nos princípios de funcionamento do nosso Partido e que têm, na participação livre e consciente de cada militante, a sua principal força.

    Nestes últimos 2 meses de preparação mais intensa desta Assembleia, envolvendo os membros do Partido na região na definição das orientações, análises e propostas que estão patentes no Projecto de Resolução que hoje aqui aprovaremos, o Partido não só não ficou fechado dentro de quatro paredes, como teve de responder com determinação às exigências colocadas pela actual situação política nacional, às tarefas associadas à afirmação de uma alternativa patriótica e de esquerda, aos objectivos presentes de reforço da organização Partidária, em particular, a acção dos 5000 contactos com trabalhadores e a entrega do novo cartão do Partido. Tudo isto, torna ainda mais valioso o percurso que foi percorrido, confirmando de forma inteira, a identidade e capacidade de realização do nosso Partido.

  • 9ª AORAL - Intervenção de Ana Tarrafa, membro da Comissão Concelhia de Faro

    Intervenção deAna Tarrafa, membro da Comissão Concelhia de Faro

    9.ª Assembleia da Organização Regional do Algarve

    15 Dezembro 2018, Faro

    Ana Tarrafa

    Camaradas,

    A cultura, nas suas múltiplas expressões, das mais eruditas às mais populares, é um pilar fundamental no desenvolvimento de qualquer sociedade, quer seja como criação quer pela a garantia do seu acesso por todos, independentemente da sua condição económica e social.

    O sector cultural no Algarve, apesar de algum aumento do investimento quer central quer local, continua a lidar diariamente com graves insuficiências de recursos humanos e financeiros. Visíveis na fraca programação cultural cada vez mais limitada a eventos de entretimento popular, que enchem as agendas estivais, transformando o espaço cultural num produto para agradar e atrair o turismo.

    Neste cenário, há no entanto que destacar pequenos grandes redutos de resistência aos danosos cortes à criação e fruição cultural algarvia, desde as estruturas profissionais como a Orquestra Clássica do Sul do Algarve, a Companhia de Teatro do Algarve-ACTA, a Companhia de Dança do Algarve e os vários Conservatórios de Música e Dança; mas também as estuturas associativas populares, pelas Bandas Filarmónicas, Grupos Etnográficos, Grupos de Teatro, Cineclubes, Associações de Músicos e Artistas, Associações de Defesa do Património entre outras, que conscientes da importância do trabalho colectivo desenvolvido, têm a força e capacidade reivindicativa junto de autarquias e outros organismos, obrigando à descentralização de competências em troca de parcos financiamentos que depois são populistamente rotulados como apoios à cultura.

    A organização dos trabalhadores da cultura na nossa região é uma necessidade, mas deve ser também um objectivo da intervenção política do Partido. Músicos, actores, bailarinos, encenadores, artistas plásticos, escritores, compositores, fotógrafos, maestros, programadores, técnicos, produtores, entre muitos outros. Ao todo, serão centenas de trabalhadores, de homens e mulheres, cuja sua actividade, é indispensável à nossa sociedade e que não só precisam de ser valorizados como o seu papel é insubstituível na defesa do direito à livre produção e fruição cultural.

    Apesar da descida do IVA nos instrumentos musicais para 13% e mais recentemente, a reposição deste imposto para os espectáculos culturais para 6 %, apesar de ter sido reposto o acesso gratuito aos Domingos aos museus e monumentos nacionais, apesar de ter sido globalmente reforçado o apoio às artes, medidas que são inseparáveis da intervenção do PCP nesta nova fase da vida política nacional e que precisam de ser valorizados, o direito constitucional à criação e fruição cultural continua a ser subvertido. Quer pela forma como os profissionais da cultura são tratados, quer pela proliferação dos falsos mecanismos de uma suposta subsidiodependência como o mecenato, os patrocínicos, o financiamento colectivo (vulgar crowdfunding), e usando muitas vezes a criatividade, isto é a valência natural e essencial do Homem de pensar e transformar o mundo, como variável passível de ser integrada em qualquer mecanismo de avaliação económica capitalista.

    A preservação do património cultural algarvio, incluindo o da cultura popular, continua num caminho regressivo de alienação e deterioração, ao mesmo tempo que, em muitos casos, o seu acesso se distancia da população residente em benefício do turismo e da crescente concessão aos grupos económicos para a realização de eventos. A rede museológica carece de meios para a sua dinamização, sendo urgentes investimentos que permitam salvaguardar o seu conjunto apelativos às escolas, população e visitantes. Faltam recursos humanos, cujo funcionamento em níveis mínimos põe em causa a segurança do espólio de que são guardiões. No atual contexto de profundas pressões e alterações sobre os tecidos urbanos, é crucial a adopção de políticas e estratégias de salvaguarda do bem-estar das populações, para o qual tanto contribui a conservação e valorização do património cultural.

    Assim, nesta assembleia exigimos o reforço dos apoios às instituições profissionais e associativas da cultura algarvia, a melhoria das condições laborais dos trabalhadores do sector, das intervenções sobre o património cultural nacional e local, no fim a concretização na sua plenitude do direito constitucional de abril à criação e fruição cultural.

    Viva a IX Assembleia da Organização Regional do Algarve
    Viva a Juventude Comunista Portuguesa
    Viva o Partido Comunista Português

  • 9ª AORAL - Intervenção de Rui Ribeiro

    Intervenção de Rui Ribeiro

    9.ª Assembleia da Organização Regional do Algarve

    15 Dezembro 2018, Faro

    9 AORAL Rui RibeiroBom dia Camaradas,

    Uma saudação a todos os camaradas presentes nesta 9ª Assembleia da Organização Regional do Algarve.
    Falo-vos hoje aqui, na minha primeira participação numa Assembleia Regional, como alguém que, como um dos outros 27 camaradas que se juntou ao Partido aqui em Faro desde a última Assembleia, pelo que é com particular orgulho que me debruço sobre a tarefa de reforço do partido, no aumento da sua influência e participação de todos “Por um PCP mais Forte”.

    Camaradas,

    O reforço do Partido em Faro passa pela tarefa da entrega do novo cartão do Partido aos militantes e conta já com 146 entregas e fichas actualizadas, perto de 2/3 de um total de 233 militantes no concelho.
    No âmbito das quotas apenas 3 camaradas descem o seu compromisso, 118 mantêm e 22 aumentam a sua contribuição o que se valoriza.

    Sobre a imprensa do Partido há 54 Avantes e 15 Militantes sinalizados para aquisição, o que significa um aumento dos actuais compromissos, que precisamos concretizar.
    No âmbito da responsabilização de quadros a Comissão Concelhia conta desde a sua última Assembleia da Organização, realizada em Julho deste ano, para além de outras responsabilidades, com mais 3 quadros responsáveis por organizações de base - locais de trabalho e freguesias.

    Na campanha nacional dos 5000 contactos, neste momento, estão 13 locais de trabalho e empresas identificadas (incluído as prioritárias - PT , Aeroporto, Hospital, CM e Fagar e Universidade), temos 27 nomes levantados, mas apenas 9 conversas realizadas, embora de sentido positivo todas elas, que resultaram em 2 recrutamentos. Precisamos de dar centralidade e outra velocidade a esta tarefa. Tal como continuar a acompanhar e a intervir nas várias lutas dos trabalhadores no concelho.

    Camaradas,

    No âmbito económico e social, o concelho de Faro continua a ser um concelho com graves problemas e a solução não passa pelas opções políticas da actual maioria PSD/CDS na Câmara Municipal ou das políticas de direita seguidas por sucessivos governos.

    Exemplos são muitos: a questão da falta de habitação e degradação da existente, o porto comercial de Faro e a intenção de desactivar um serviço público de transporte de mercadorias estruturante ao serviço da economia local e regional, substituindo-o por mais um empreendimento turístico e habitacional de luxo; o estado degradado em que a maioria das estradas municipais se encontra, ou a degradação dos principais jardins e parques da cidade como a Alameda ou a Mata do Liceu aqui ao lado.
    O Partido tem acompanhado um conjunto de lutas locais onde, sobressai a luta contra as Demolições nas ilhas barreira e pelo direito a viver e produzir na Ria Formosa. Ressalvar que apesar de todos os altos e baixos, oportunismos e desilusões envolvidas neste processo das demolições, o PCP e os eleitos da CDU sempre mantiveram a sua coerência e franqueza com estas populações.

    Foi assim também na luta contra as portagens, contra o encerramento de serviços públicos como as dependências da Caixa Geral de Depósitos no concelho, em defesa do Hospital de Faro, em defesa da linha ferroviária do Algarve.

    Deixar uma palavra aqui, para em questões autárquicas, salientar os resultados eleitorais autárquicos na freguesia de Santa Bárbara de Nexe, em que a população continua a confiar na gestão exemplar da CDU da Junta de Freguesia à mais de 20 anos.

    Camaradas,

    Reforçar o Partido, dinamizar e ampliar a luta dos trabalhadores e das populações é a condição mais decisiva para construir um concelho e “Uma região com futuro”.

    Viva o Organização Regional do Algarve
    Viva o Partido Comunista Português

  • A U D I Ç Ã O P Ú B L I C A - O Algarve e a produção biológica: constrangimentos e soluções

     

    A U D I Ç Ã O P Ú B L I C A

    O Algarve e a produção biológica: constrangimentos e soluções

    QUINTA-FEIRA18 OUTUBRO201815H00

    FARO

    UNIVERSIDADE DO ALGARVE

    SALA DE REUNIÕES 3.18 - EDIFÍCIO 2 DA FCT

     

    COM A PARTICIPAÇÃO DE

    MIGUEL VIEGAS

    DEPUTADO DO PCP NO PARLAMENTO EUROPEU

    audicao18Out2018 convite

     

    Num mundo onde imperam graves ameaças ambientais
    contra a biodiversidade e a própria sustentabilidade do
    planeta, a agricultura biológica ou orgânica surgiu como
    uma resposta às práticas da grande agro-industria
    que promove uma produção industrializada, altamente
    intensiva e dependente de químicos de síntese.
    O Algarve no quadro da defesa dos modos de produção
    tradicional assumidos pela agricultura familiar, tem
    óptimas condições para a produção biológica, seja pelo
    seu clima seja pela diversidade de ecossistemas onde
    encontramos condições óptimas para produção de
    hortofrutícolas assim como em zonas mais recuadas
    para a agropecuária e outras produções associadas
    à floresta, no interior.
    Apesar da produção biológica ser praticada há já
    várias décadas, representa ainda pouco mais de 1%
    da superfície agrícola útil, sendo por isso fortemente
    deficitária. Impõe-se por isso uma reflexão sobre
    os factores que dificultam o desenvolvimento desta
    actividade e sobre as medidas necessárias para vencer
    estes constrangimentos.
    Para discutir estas matérias, os deputados do PCP no
    Parlamento Europeu organizam, no dia 18 de Outubro
    de 2018 (quinta-feira), pelas 15h00, na sala de reuniões
    3.18 do Edifício 2 da FCT da Universidade do Algarve,
    uma audição pública com o lema “O Algarve e a produção
    biológica: constrangimentos e soluções”, para a qual muito
    gostaríamos de poder contar com a vossa presença.

     

  • Abril é futuro: PCP realiza comemorações do 25 de Abril em toda a região do Algarve

    Abril é futuro: PCP realiza comemorações do 25 de Abril em toda a região do Algarve

    25 Abril 2022

    As comemorações populares do 48º aniversário da Revolução de Abril constituem um importante momento de afirmação da luta dos trabalhadores e do povo português pela liberdade e a democracia, contra a ditadura fascista e, simultaneamente, de exigência de uma política e de um rumo que responda aos problemas do País e às aspirações dos trabalhadores, dos jovens e do povo português.

    A afirmação do que a Revolução de Abril representou enquanto processo de transformação social e do papel do PCP na criação das condições para que fosse uma realidade, assumem uma particular importância na reposição da verdade contra a mentira e na afirmação dos valores de Abril como elemento essencial para a resposta aos problemas actuais e no caminho de um Portugal desenvolvido e soberano.

    Neste sentido, o PCP promoverá a realização de iniciativas comemorativas do 25 de Abril – entre os dias 23 e 30 - nos concelhos de Vila Real de Santo António, Olhão, Faro, Loulé, São Brás de Alportel, Albufeira, Silves, Portimão, Lagoa, Monchique, Vila do Bispo e Aljezur. Iniciativas que irão reunir centenas de comunistas, ecologistas e outros democratas e patriotas que lutam pela paz, pela democracia, contra as injustiças, por um Portugal com futuro.

    O PCP valoriza ainda as diversas comemorações populares previstas para o Algarve, incluindo as promovidas pelas autarquias, apelando para que todos os que se identificam com as conquistas, direitos e valores do 25 de Abril que a Constituição da República aprovada em 1976 consagrou, se associem e participem nessas comemorações populares que, um pouco por toda a região, estão em preparação e terão lugar.

     

    Comemorações do 48º Aniversário do 25 Abril

     

    VILA DO BISPO
    23 Abril - 20h
    Café Snack-Bar “Nascer do Sol” - Vila do Bispo
    JANTAR - CDU
    Com Celso Costa, membro do Comité Central do PCP

     

    LOULÉ
    24 Abril - 13h
    Associação “Os Barões” - Nave Barão - Salir
    Almoço - PCP
    com Vasco Cardoso da Comissão Política do Comité Central do PCP

     

    MONCHIQUE
    24 Abril - 12h
    Barranco dos Pisões
    Pic-nic - CDU
    Com TIAGO ALDEIAS, membro da Comissão Executiva do Partido Ecologista “Os Verdes”


    ALBUFEIRA
    25 Abril - 13h
    Restaurante “Sítio do Mário” em ALBUFEIRA
    Almoço - CDU
    Com Catarina Marques, membro da Direcção da Organização Regional do Algarve do PCP

    LAGOS
    25 Abril - 13h
    Escola Gil Eanes - Lagos
    Almoço CDU
    Com José Pós-de-Mina, membro do Comité Central do PCP


    VilaReal deSantoAntónio
    25 Abril - 13h
    Praça Marquês de Pombal - Restaurante “Monumental” em VRSA
    Almoço PCP
    Com Rui Braga do Secretariado do Comité Central do PCP

    FARO
    25 Abril - 13h
    COOPPOFA em Faro
    Almoço PCP
    com Vasco Cardoso da Comissão Política do Comité Central do PCP


    OLHÃO
    25 Abril - 13h
    Escola EB 2,3 João da Rosa
    Almoço PCP
    Com Celso Costa, membro do Comité Central do PCP

    ALJEZUR
    30 Abril - 13h
    Escola das Alfambras
    Almoço CDU
    com Vasco Cardoso da Comissão Política do Comité Central do PCP

     

    PORTIMÃO
    25 Abril - 13h
    CT de Portimão
    Almoço PCP
    Com Victor Carapinha da Direcção da Organização Regional do Algarve do PCP

    SILVES
    25 Abril - 13h
    Praça AL-MUTAMID em Silves
    Almoço CDU
    com João Frazão da Comissão Política do Comité Central do PCP


    São Brás de Alportel
    25 Abril -13h
    Restaurante - Bar "Cantinho da Lili" no Sítio dos Machados, São Brás de Alportel
    Almoço CDU
    Com Botelho Agulhas, membro do Secretariado da Direcção da Organização Regional do Algarve do PCP

    Faro, 20 de Abril de 2022

    O Gabinete de Imprensa da DORAL

  • Acto Público CDU - Faro 12 Julho 2019

    Acto Público CDU

    FARO – 12 de Julho 2019

    Intervenvenção de Tiago Raposo

    1º Candidato da CDU pelo AlgarveIMG 6416

    Camaradas e amigos

    Como todos sabem, estamos a arrancar para uma importante batalha política que será decisiva para o presente e para o futuro da nossa região e do nosso País. A situação que vivemos é diferente daquela que se vivia em Portugal antes das eleições legislativas de 2015. PSD e CDS foram afastados do poder. Com a acção decisiva da CDU, travou-se a política de desastre nacional que estava em curso, iniciou-se um percurso de reposição de direitos e rendimentos com impacto na vida do Povo português e na situação económica do País.

    Valorizamos todos e cada um desses avanços, da eliminação dos cortes salariais, o aumento nas reformas, da reposição dos feriados, à distribuição de manuais escolares gratuitos, da reposição do subsídio de Natal, ao do alívio no IRS dos trabalhadores, a uma maior taxação das empresas com lucros superiores a 35 milhões de euros. Cada avanço conquistado, teve que se confrontar com as resistências e mesmo a oposição do governo PS e só a luta dos trabalhadores e a força do PCP e da CDU é que permitiram alcançar medidas que um governo do PS com as mãos livres, nunca concretizaria. Se a vida e a situação de muitos portugueses mudou, tal deve-se ao facto do PCP, do Partido Ecologista os Verdes, da CDU nunca terem desistido de lutar por um País melhor.

  • Acto Público CDU - Jerónimo de Sousa 12 Julho 2019

    INTERVENÇÃO DE JERÓNIMO DE SOUSA, SECRETÁRIO-GERAL DO PCP

    Se os problemas e aspirações das populações do Algarve passaram pela Assembleia à CDU se deve

     

  • Almoço Comemorativo do 50º Aniversário do 25 Abril - Faro

    Almoço Comemorativo do 50º Aniversário do 25 Abril

    Intervenção de Mário Cunha, candidato da CDU ao Parlamento Europeu

    Centro de Trabalho do PCP em Faro

  • Assembleia da República aprova proposta do PCP para defesa das pequenas empresas que desenvolvem a sua atividade no Aeroporto de Faro, 12/04/2019

    PCP AR

    PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS

    Grupo Parlamentar

     

    Assembleia da República aprova proposta do PCP para defesa das pequenas empresas que desenvolvem a sua atividade no Aeroporto de Faro

     

    Hoje, dia 12 de abril, a Assembleia da República aprovou, parcialmente, o Projeto de Resolução n.º 1346/XIII/3.ª, do PCP, intitulado “Em defesa das pequenas empresas de rent-a-care de transferque desenvolvem a sua atividade no Aeroporto de Faro” (em anexo), que recomenda ao Governo que:

     

    1. Intervenha no sentido de proteger as pequenas empresas de rent-a-care de transferque desenvolvem a sua atividade no Aeroporto de Faro das práticas abusivas da ANA – Aeroportos de Portugal no que diz respeito às taxas cobradas pelo uso dos parques de estacionamento e pela largada/recolha de passageiros;

     

    1. Intervenha junto da ANA – Aeroportos de Portugal no sentido de garantir que as pequenas empresas de rent-a-carpossam operar em condições adequadas no Aeroporto de Faro, em particular ao nível das instalações;

    2. Inicie o processo de reversão da privatização da ANA – Aeroportos de Portugal, colocando o Aeroporto de Faro ao serviço do desenvolvimento regional.

     

    Os pontos 1 e 2 foram aprovados com os votos favoráveis de todas os partidos à exceção do PAN, que se absteve. O ponto 3 foi rejeitado, com os votos contra de PS, PSD e CDS, a abstenção do PAN e os votos a favor de PCP, BE e PEV.

    Com esta votação, PS, PSD e CDS reconhecem que a ANA – Aeroportos de Portugal tem práticas abusivas dirigidas contra as pequenas empresas de rent-a-care de transferque desenvolvem a sua atividade no Aeroporto de Faro, mas, ao mesmo tempo, rejeitam a possibilidade de se atacar o problema na raiz, ou seja, de se proceder à reversão da privatização da empresa que gere os aeroportos nacionais.

    Ou seja, PS, PSD e CDS querem chuva na eira e sol no nabal: querem manter a ANA – Aeroportos de Portugal na posse da multinacional francesa Vinci, mas não querem que essa multinacional explore as pequenas empresas com atividade ligada ao Aeroporto de Faro.

    Tal como o PCP advertiu, a privatização da ANA-Aeroportos de Portugal teria consequências negativas não só para a própria atividade aeroportuária, mas também para todas as atividades económicas que se desenvolvem a montante e a jusante. A extorsão das pequenas empresas de rent-a-care de transferdo Aeroporto de Faro, levada a cabo pela ANA-Aeroportos de Portugal para garantir avultados lucros para a multinacional francesa Vinci, é disso um exemplo paradigmático.

    Impõe-se, assim, a reversão da privatização da ANA-Aeroportos de Portugal, objetivo pelo qual o PCP se continuará a bater.

    Faro, 12 de abril de 2019

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  • Assembleia Municipal de Faro aprova Moção do PCP para abolir portagens na Via do Infante

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    Assembleia Municipal de Faro aprova Moção do PCP para abolir portagens na Via do Infante

     

    No passado dia 25 de Novembro de 2019, a Assembleia Municipal de Faro, aprovou uma moção do PCP que exige ao Governo que proceda à imediata abolição de portagens na Via do Infante. Esta moção foi aprovada com os votos favoráveis do PCP, BE, PS e PAN e com os votos contra do PSD, CDS, MPT e PPM. Trata-se de mais um passo para exigir no plano público uma medida que – tendo sido imposta pelos Governos PSD/CDS e PS – tarda em ser concretizada. Recorda-se ainda que está por discutir na Assembleia da República uma proposta com o mesmo conteúdo, apresentada pelo Grupo Parlamentar do PCP e que servirá para clarificar, uma vez mais, o posicionamento político das várias forças políticas.