Compromisso eleitoral da CDU
Soluções para o Algarve!
Portugal vive um dos momentos mais negros da sua história recente, em consequência da política de direita levada a cabo por sucessivos governos do PS, PSD e CDS, agravada nos últimos cinco anos pelos PECs e pelo Programa da Troika.
Uma política de direita que se traduziu em recessão e estagnação económica, num nível de desemprego sem paralelo na nossa história recente, na contracção do mercado interno e na falência de inúmeras micro e pequenas empresas. Acresce uma dívida pública que não pára de crescer, com juros anuais a ultrapassarem já os 8.500 milhões de euros, o retrocesso da produção nacional, a desindustrialização e o abandono da agricultura e das pescas, a quebra acentuada no investimento público e privado, o aprofundamento da dependência externa e a submissão aos interesses do grande capital nacional e transnacional.
Uma política de direita assente na desregulação das relações laborais e no agravamento da exploração, nos baixos salários e no trabalho não remunerado, na precariedade, no confisco de pensões de reforma e na redução ou mesmo eliminação de prestações sociais. Daí vai um passo para uma severa degradação das condições de vida dos trabalhadores e do povo, para o alastramento da pobreza e da miséria e para a emigração forçada de centenas de milhares de portugueses.
Uma política de direita que procurou reconfigurar o Estado, fragilizando o sistema público de Segurança Social, desorganizando o Serviço Nacional de Saúde e a sua capacidade de resposta, degradando a Escola Pública, desvalorizando o Sistema Científico e Tecnológico, subalternizando a Cultura, ferindo profundamente a autonomia do Poder Local e comprometendo a prestação de serviços públicos e o seu carácter universal.
Algarve: desemprego, recessão, exploração, perda de população!
No Algarve, as dramáticas consequências da política de direita foram amplificadas pelas vulnerabilidades da economia regional, resultantes de um modelo errado de desenvolvimento que assenta quase exclusivamente no turismo e actividades complementares e que desprezou as actividades produtivas na agricultura, nas pescas e na indústria.