Algarve é a região do País onde o desemprego mais subiu
É preciso travar os despedimentos e a degradação económica e social
Os dados divulgados nesta semana pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) - não tendo as características de um Inquérito ao Emprego como aquele que é efectuado trimestralmente pelo INE (os resultados do 1º trimestre serão divulgados em Maio), permitem ter já uma ideia sobre o impacto das medidas de prevenção e combate ao surto epidémico em termos laborais.
No Algarve o desemprego registado pelo IEFP no mês de Março foi de 21 636 trabalhadores desempregados, mais 2 448 do que no mês passado (+12,8%) e mais 6 331 desempregados do que em Março de 2019, ou seja, mais 41,4% do que o desemprego registado em igual período do ano anterior, quando no plano nacional esse crescimento foi de 3%. Também segundo o IEFP, constata-se que na região do Algarve, 1 683 dos desempregados que se inscreveram ao longo do mês de Março apresentaram como razão para a sua inscrição o despedimento, assumindo-se assim, como a região do País com a mais elevada taxa de desempregados inscritos nos Centros de Emprego por razão de despedimento (38% enquanto no País é de 20%).