Dando continuidade à já tradicional iniciativa "O Algarve na Festa do Avante" que tem lugar no início de Agosto em Faro, realizou-se no passado Sábado uma importante iniciativa nesta cidade. Cerca de 200 pessoas participaram nesta iniciativa que contou com música, comes e bebes e as intervenções política de Paulo Sá e Vasco Cardoso que sublinharam a importância do reforço da CDU nas próximas eleições legislativas, objectivo esse que, pelo trabalho realizado, pelas propostas apresentadas, pela receptividade que aparece por parte da população, está ao alcance da CDU.
Intervenção de Paulo Sá
Camaradas e amigos,
Vivemos tempos difíceis, em que as consequências da política de direita se fazem sentir de forma dramática para o nosso povo e para o nosso país.
Ao longo dos últimos quatro anos, o Governo, aplicando o Programa da Troica negociado e assinado por PS, PSD e CDS, impos uma política de exploração e empobrecimento. Cortou salários, reformas e prestações sociais; alterou a legislação laboral, liquidando direitos arduamente conquistados ao longo de décadas; impos um saque fiscal dirigido contra os rendimentos dos trabalhadores; encerrou serviços públicos e atacou as funções sociais do Estado. Ao mesmo tempo, prosseguiu e aprofundou a política de favorecimento do grande capital, entregando-lhes parcelas crescentes da riqueza nacional, por via dos juros da dívida pública, das privatizações, das parcerias público-privadas, dos inúmeros e escandalosos benefícios fiscais, da redução dos impostos que incidem sobre os lucros das grandes empresas.
As consequências da política de direita também se fizeram sentir duramente no Algarve. A região afundou-se numa profunda recessão económica, bem maior do que aquela registada a nível nacional; registou durante anos a fio a maior taxa de desemprego do país, especialmente entre as camadas mais jovens; instalou-se a precariedade laboral e regressaram em força os salários em atraso; alastraram as manchas de pobreza; as atividades produtivas na indústria, na agricultura e nas pescas foram sendo abandonadas; inúmeras micro e pequenas empresas foram à falência ou viram-se forçadas a encerrar portas; degradaram-se os cuidados de saúde e a Escola Pública; foram encerrados serviços públicos, principalmente no interior, aprofundando as assimetrias entre o litoral e a serra; intensificou-se o processo de desertificação e despovoamento dos concelhos do interior. Com a política de direita, o Algarve viu as suas potencialidades desaproveitadas e a sua população empobrecer de forma acelerada.
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