PCP assinala 44º Aniversário do 25 de Abril em 14 localidades do Algarve
As comemorações do aniversário da Revolução de Abril, constituem uma importante oportunidade para afirmar os valores da liberdade, da democracia, da paz, da justiça e do progresso social. Um momento para lembrar o que foi o fascismo e o que ele representou de opressão e exploração de um povo ao longo de quase meio século. Um momento para não esquecer, a importante luta de resistência que se desenvolveu, com um papel decisivo do PCP e de muitos outros democratas e patriotas. Um momento para celebrar as conquistas de Abril, os avanços sociais extraordinários alcançados, a reforma agrária e as nacionalizações, o fim da guerra colonial, a extraordinária participação popular, a afirmação da soberania nacional sintetizada na expressão “o povo é quem mais ordena”.
No âmbito do 44º Aniversário do 25 de Abril, o PCP levará a cabo 14 iniciativas em outras tantas localidades Algarvias – Aljezur (dia 22), Salir (dia 24), Alcoutim (dia 28), Lagos, Portimão, Albufeira, Silves, Faro, São Brás de Alportel, Pechão, Olhão, Fuseta, Tavira, Vila Real de Santo António (dia 25) – e que envolverão a participação de mais de mil democratas e patriotas, muitos deles que também integram as listas da CDU.
O PCP, ao assinalar a Revolução de Abril, tem também os olhos postos no presente e no futuro. Na situação grave a que a política de direita conduziu o país, nas condições de vida dos trabalhadores, dos reformados, dos pequenos empresários, dos jovens, na situação em que se encontra o aparelho produtivo, nos problemas que atingem os serviços públicos, na ausência de uma perspectiva de desenvolvimento caso persista a submissão ao Euro e à União Europeia como querem PS, PSD e CDS.
Nas iniciativas que irão ter lugar no Algarve, os problemas e lutas regionais também estarão presentes. O PCP sublinha que numa região marcada pelo trabalho precário, desemprego e baixos salários, dependente de um único sector - o Turismo - e com aparelho produtivo cada vez mais reduzido, com graves problemas nos serviços públicos, com portagens na Via do Infante, com obras estruturantes sucessivamente adiadas – requalificação da EN125, Hospital Central do Algarve, Electrificação da linha Férrea, ponte internacional Alcoutim – é uma região que reclama uma política diferente. Uma política alternativa. Uma política patriótica e de esquerda que responda às aspirações dos trabalhadores e das populações do Algarve.
Faro, 21 Abril de 2018
O Secretariado da Direcção da Organização Regional do Algarve do PCP