A DORAL do PCP não pode deixar de considerar que a criação do Curso de Medicina constitui uma mais-valia para a Universidade do Algarve e para a região.
Desde o primeiro instante que o PCP manifestou o seu empenhamento na concretização de tal desiderato.
Verifica-se que o curso agora criado contém elementos inovadores no plano da formação que, numa primeira apreciação, suscitam uma expectativa positiva, contudo, até pelas características que são anunciadas para o presente curso, torna-se absolutamente necessário e urgente a adopção de medidas no que respeita às condições para o exercício profissional, ou seja, para a aprendizagem. Um curso com as características que este apresenta, não é compatível com a degradação que se verifica nas condições hospitalares.
Conforme o PCP tem vindo a alertar, Portugal está confrontado com a falta de médicos, situação que tem tendência para o agravamento, nomeadamente nos cuidados primários, tornando-se urgente uma política que ponha fim às barreiras administrativas no acesso às escolas de medicina.
Por fim, a DORAL do PCP reafirma que se impõe uma inflexão nas medidas adoptadas de encerramento de SAP´s e outros serviços de saúde, bem como a dignificação das condições profissionais, sociais e materiais do pessoal ligado à área da saúde.
24 de Julho de 2008
O Secretariado da DORAL do PCP
Esta ofensiva de cariz neo-liberal insere-se na entrega aos grandes grupos económicos e financeiros, de instrumentos essenciais ao desenvolvimento económico e cultural do Município de Portimão e segue a orientação política do governo PS adaptada às autarquias.
Como empresas de tipo comercial o seu objectivo é na base do lucro e contrasta com a prestação de serviços que devem ser públicos e até agora efectuados pela Câmara. Esta política mais tarde terá profundos reflexos nos aumentos de taxas, tarifas, licenças e outras contribuições pagas pelos munícipes.
Os eleitos da CDU/Portimão na Câmara e na Assembleia Municipal votaram contra tais propostas que retiram competências aos orgãos autárquicos eleitos, esvaziam as estruturas político-administrativas do Município fugindo á fiscalização da Assembleia Municipal e fragilizam o Poder Local Democrático.
A Comissão Concelhia de Portimão do PCP
Portimão, 18 de Julho de 2008