Num programa intenso, ao longo de dois dias os candidatos da CDU estiveram no Aeroporto de Faro, onde abordaram centenas de trabalhadores confrontados com o roubo nos salários, a precariedade e as consequências da privatização da ANA; reuniram com a Associação das Empresas de Rent-a-Car do Algarve, quando dezenas de empresas estão a ser confrontadas com um assalto, por parte da ANA Aeroportos, de 17 euros por cada viatura alugada; visitaram os pescadores na Lota de Lagos; e contactaram com pequenos comerciantes nas baixas de Portimão, Lagos e Tavira.

Simultaneamente, para além de encontros com activistas da CDU em Santa Bárbara de Nexe, Faro, e em Vila Real de Santo António, marcaram ainda presença, no sábado, numa Tribuna Pública no Mercado de Olhão, numa acção de protesto promovida pela Comissão de Utentes do Hospital de Portimão e, na sexta-feira, num comício no Teatro Mascarenhas Gregório, em Silves, onde intervieram João Ferreira e Paulo Sá. Nestes dois dias, que marcaram o arranque da pré-campanha eleitoral da CDU no Algarve, os candidatos e activistas da CDU, nos muitos contactos e encontros que tiveram sublinharam o papel dos deputados do PCP no Parlamento Europeu em defesa das populações do Algarve e a necessidade de uma grande mobilização dos activistas e apoiantes da CDU para que nenhum voto falte nessa grande jornada de luta pela demissão do Governo e de ruptura com a política de direita que irá ocorrer no próximo dia 25 de Maio.

Mais fortes no Algarve

No Algarve, António Mendonça – 65 anos, engenheiro electrotécnico, vereador na Câmara de Faro, militante do PCP e dirigente associativo em várias estruturas algarvias – é o mandatário regional da CDU nas próximas eleições para o Parlamento Europeu (PE).
Com esta escolha, depois de Paulo Sá ter sido anunciado como candidato na lista da CDU encabeçada por João Ferreira, a CDU sublinha a importância do próximo acto eleitoral não só para eleger deputados que no PE estejam comprometidos com os interesses nacionais, mas também para contribuir para a derrota deste Governo e da política de direita e abrir caminho a uma política patriótica e de esquerda que devolva aos trabalhadores e ao povo português os direitos e rendimentos que lhe foram roubados.