O PCP saúda a greve dos trabalhadores Não Docentes das Escola Secundárias Dr. Jorge Augusto Correia, da Escola Básica 2/3 D. Manuel I e da Escola Básica D. Paio Peres Correia que, com uma grande participação, teve lugar entre os dias 7 e 11 de Novembro.
Para o PCP a luta pela contractação e mais trabalhadores, contra a precariedade e pela inversão da degradação das condições de trabalho é justa e necessária.
Ao longo dos anos, os trabalhadores Não Docentes, tal como os professores e o conjunto dos trabalhadores da administração pública têm sido sujeitos a uma violenta ofensiva com cortes nos salários e remunerações, trabalho precário e agravamento das condições de trabalho. Essa ofensiva, sofreu uma importante derrota nas eleições legislativas de 4 de Outubro do ano passado, com o afastamento do Governo PSD/CDS. Foi a luta dos trabalhadores que concretizou essa derrota, e foi também, a acção decisiva do PCP que abriu caminho à reposição dos 4 feriados que tinham sido roubados, do horário de trabalho da 35 horas, à eliminação dos cortes nos salários e da sobretaxa no IRS.
Mas estes avanços, que importa valorizar, não apagam os limites e insuficiênas da actual situação política, onde o governo minoritário do PS, procura continuar a impor limites à contratação de trabalhadores, a congelar salários (estão assim desde 2009) e a patinar no combate à precariedade. Para o PCP, é preciso e é possível ir mais longe!
Defender a Escola Pública
Valorizar quem lá trabalha
A luta dos trabalhadores Não Docentes das escolas de Tavira, não só é justa porque defende mais direitos e melhores condições de trabalho, mas também, porque é uma luta em defesa da escola pública. Para abrir e manter as escolas abertas, para apoiar professores e alunos nas suas actividades, para confeccionar comida e garantir a segurança das escolas, para ter as secretarias e outros serviços a funcionar, para ter uma Escola ao serviço das crianças e jovens e das suas famílias, são precisos mais trabalhadores e com direitos.
Podem contar com o PCP!
O PCP, ao mesmo tempo que está solidário com quem trabalha, continua a intervir para não desperdiçar nenhuma oportunidade para repor e conquistar direitos. Assim foi no Orçamento do Estado, batendo-se pelo descongelamento dos salários e das carreiras, pela eleminação dos cortes no pagamento das horas extraordinárias, pela contratação de mais trabalhadores para a administração pública ou pelo aumento do subsídio de alimentação. Recentemente, o deputado Paulo Sá, eleito do PCP na Assembleia da República pelo Algarve, questionou o governo sobre a situação das escolas de Tavira.
Mas para o PCP, a defesa da Escola Pública e dos direitos de quem trabalha reclama uma outra política, que enfrente as imposições da União Europeia e do grande capital, que rompa com a submissão ao Euro e a uma dívida pública insustentável, que coloque no centro das suas preocupações o aumento dos salários, o combate à precariedade e ao desemprego. O PCP bate-se por uma política alternativa, patriótica e de esquerda que responda aos problemas do país. É preciso dar mais força ao PCP!