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20 Novembro 2020
O Algarve e o País reclamam medidas que o Governo nega na proposta de Orçamento do Estado para 2021
Com o arranque das votações na especialidade – dia 20 Novembro - a discussão sobre a proposta de Orçamento do Estado que o Governo apresentou para 2021 aproxima-se do fim. Uma proposta que nega à região e ao País os recursos que seriam necessários para responder aos problemas mais urgentes a que é preciso dar resposta.
A situação é de facto excepcional e precisa de uma resposta, também ela, excepcional. Foi nesse sentido que o PCP apresentou mais de 320 propostas cobrindo praticamente todas as áreas da vida nacional.
Estamos perante uma recessão económica de enorme dimensão, com o Algarve a ser a região mais atingida. O desemprego atinge já mais de 700 mil trabalhadores, mais de 40 mil só no Algarve. A perda de salário e de rendimentos de uma parte significativa da população tem o duplo efeito de contribuir para a degradação económica e social. A situação dos serviços públicos, depauperados pela ausência de investimento ao longo de décadas, é explosiva. Faltam milhares de trabalhadores nas escolas, nas forças de segurança, na Segurança Social, na justiça e noutras áreas da administração pública. E o Serviço Nacional de Saúde, carece não apenas de respostas imediatas para que se responda a epidemia e se recupere tudo quanto tem sido adiado, mas também, de respostas de fundo que travem o saque que os grupos privados estão a fazer ao SNS. A dependência externa e a ausência de instrumentos de intervenção económica, reclamam medidas de reforço de diversificação da actividade produtiva – não ficando a região apenas dependente do Turismo - e de recuperação do controlo público de empresas e sectores estratégicos. A realidade com que estão confrontadas milhares de micro, pequenas e médias empresas impõe que se tomem as medidas de apoio que têm faltado, assegurando a sua sobrevivência no imediato e impedindo a falência em massa de milhares de empresários e a destruição de parte do nosso tecido empresarial.
O país não compreenderá que não se mobilizem todos os recursos, toda a margem disponível para acudir a quem ficou sem emprego, sem salário, sem protecção social, sem o seu pequeno negócio.
Rui Ribeiro é o mandatário no Algarve da candidatura de João Ferreira à Presidência da República
Rui Pedro Machado Ribeiro será o mandatário regional da candidatura de João Ferreira à Presidência da República. Rui Ribeiro tem 41 anos, é casado e reside em Faro. É licenciado pela Universidade do Algarve e é gestor de Turismo numa empresa que opera na região. É membro da Direcção da Organização Regional do Algarve do PCP e membro da Comissão Concelhia de Faro do PCP. Foi candidato pela CDU nas últimas eleições para o Parlamento Europeu e é eleito na Assembleia da União de Freguesias Sé/São Pedro do concelho de Faro.
Com o anúncio do mandatário regional, a candidatura de João Ferreira inicia uma nova fase seu trabalho de contacto com os trabalhadores e populações do Algarve, dando a conhecer os objectivos e as propostas desta candidatura para a região e para o País. Ao longo das próximas semanas e até à realização das eleições, cumprindo as normas de segurança sanitárias, terão lugar diversas tribunas públicas, debates, comícios, sessões públicas e outras acções de esclarecimento da população, que contarão com a participação de Rui Ribeiro e do conjunto dos mandatários concelhios que em breve serão anunciados.
As próximas eleições para Presidente da República revelam-se de uma enorme importância para o País. Nestas eleições há que dar voz aos direitos dos trabalhadores, ao aumento dos salários e à defesa do Serviço Nacional de Saúde. Há que exigir a diversificação da actividade económica, pondo Portugal a produzir aquilo que nos têm imposto comprar ao estrangeiro. Há que combater as injustiças e desigualdades sociais, denunciar o papel dos grandes grupos monopolistas na degradação da situação económica e apontar para a recuperação o controlo público dos sectores e empresas estratégicas para o País. Há que defender a escola pública universal, exigir o direito à habitação, à cultura. Há que reclamar outra organização do território a defesa do meio ambiente, mais transportes e mobilidade, há que continuar a lutar pela regionalização. É a tudo isto que a candidatura de João Ferreira se propõe.
A candidatura de João Ferreira, pelo seu percurso e projecto, pela sua identificação com os valores de Abril, pelo seu compromisso com a Constituição da República, é aquela que exige a ruptura com décadas de política de direita se opõe com firmeza às forças e candidaturas demagógicas e reaccionárias que estão a promover. É a candidatura dos trabalhadores, dos democratas e patriotas que aspiram a um Portugal com futuro.
Faro, 16 Novembro 2020
O Gabinete de Imprensa da Candidatura de João Ferreira - Algarve