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Conforme a DORAL do PCP recentemente alertou e estudos agora vindos a público, no que respeita à GNR, confirmam, é enorme o défice de pessoal. Segundo esses dados, faltam na região, sensivelmente, 450 efectivos.

Como de costume, logo surgiram as noticias quanto ao reforço de meios humanos, equipas disto e daquilo. Para o PCP, é tempo de o Governo e responsáveis regionais porem  fim  a este estilo de fazer política. Os problemas não se resolvem branqueando a realidade.

O Governo sabe que não é o estágio de 300 efectivos da GNR e mais umas quantas equipas homem/cão e homem/cavalo e etc, que resolvem o problema existente. Nem, na opinião do PCP, se admite que o Governo olhe a região com os olhos postos em três meses no ano. Em fins de Setembro, como fica a realidade regional? Como fica quem trabalha e vive na região o ano inteiro?

A DORAL do PCP exige medidas de fundo e não paliativos. Medidas de fundo que passam desde logo por uma outra política de segurança. Uma política que retome o conceito de proximidade das populações e comerciantes, e não o conceito de forças de reacção rápida que cada vez mais vai sendo implementado. Uma política que no plano social responda ao alastramento da pobreza e da exclusão na região, conforme a DORAL do PCP tem vindo a alertar e estudos europeus agora divulgados confirmam, bem como de instituições nacionais mais directamente ligadas a este problema social. Uma política que tenha como eixo central a prevenção e dote as forças e serviços de segurança de meios humanos e materiais para o desempenho das respectivas funções em condições de dignidade.



24 de Maio de 2008

O Secretariado da DORAL do PCP