Começo por saudar todos os presentes, e de forma particular todos os que organizaram este jantar.
Mais uma iniciativa que, juntando camaradagem e convívio, demonstra as capacidades de um colectivo que não fecha portas nem põe em pausa o importante e necessário trabalho que temos pela frente.
Sabemos bem como esta altura é de intensa actividade, com a Festa do Avante! em construção e uma construção em todas as frentes.
Lá na Atalaia e no Cabo, claro, nas jornadas de trabalho que, dia após dia, vão erguendo no terreno aquela sempre bonita e diferente cidade, mas também por todo o País, com distribuições, bancas, vendas de EPs.
Tudo isto é construção da nossa Festa.
E estamos agora na recta final para aqueles três dias mágicos, é este o momento de elevar o nosso esforço para que muitos milhares ainda decidam ir à Festa, uns que nunca foram, outros que há muito não vão.
Há milhares que estão agora a decidir ir ou não à Festa, demos então um empurrão para as ajudar a decidir.
Conversa a conversa, acção a acção estamos a construir uma grande Festa do povo, uma grande Festa da liberdade, uma grande Festa da cultura, do desporto, a grande Festa da Paz.
Estamos a construir uma grande Festa, um exemplo vivo de construção colectiva e de empenho extraordinário dos comunistas e de muitos amigos, a grande Festa da juventude, uma festa que conta com milhares e milhares que não tendo nada a ver connosco, ali se sentem acolhidos, ali se sentem bem, ali se sentem em casa.
E é isso mesmo, a nossa Festa é a Festa de todos os que vierem por bem.
Mais um esforço, mais uma banca, mais um jornal distribuído, mais uma EP, mais um contacto, mais um novo visitante.
Camaradas, se o nosso trabalho não pára, o da política de direita também não, e os seus resultados continuam a fazer-se sentir de forma particularmente violenta.
Como já afirmámos, os problemas não tiram férias.
Degradam-se as condições de vida, com salários e pensões a perderem poder de compra, com os preços a aumentarem, da habitação, dos alimentos, dos combustíveis, de bens absolutamente essenciais para a nossa vida.
Aqui no Algarve, no turismo e na hotelaria, não é raro encontrar trabalhadores que ganham num mês de salário menos que o preço de uma noite dos quartos que limpam ou das instalações turísticas cuja manutenção asseguram.