PCP promove tribuna pública em Faro,
pela defesa dos direitos dos trabalhadores e das populações,
incluindo o direito ao transporte público
A situação criada pelas medidas de prevenção e combate ao surto epidémico levaram ao fecho de escolas, serviços públicos e a uma paragem generalizada da actividade económica na região e no país em geral.
No sector dos transportes rodoviários, detido em exclusivo na região pelo grupo EVA-Transportes, a decisão foi a de aplicar o regime de Layoff na empresa e reduzir em muito a oferta de carreiras rodoviárias.
Com as medidas de retoma da economia, com a abertura de serviços públicos e com o recomeço de aulas presenciais para os 11º e 12º anos, a procura dos transportes públicos também aumentou. Só que as carreiras não estão a ser repostas como dantes criando problemas à mobilidade dos trabalhadores, estudantes e populações que querem utilizar o transporte público para as suas deslocações.
A situação não vai ficar resolvida com a abertura de algumas poucas carreiras para o início do mês de Junho, exigia-se que a retoma da oferta fosse acelerada de modo a não prejudicar quem precisa de se deslocar. Aliás, os problemas da mobilidade, seja no Algarve, seja no concelho de Faro, são estruturais e reclamam há muito uma aposta estratégica no investimento e alargamento da oferta pública de transportes.