PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS
Grupo Parlamentar
Asfixia financeira da Universidade do Algarve resultante dos cortes nas verbas do Orçamento do Estado
O Reitor da Universidade do Algarve denunciou, há dias, um profundo corte nas verbas transferidas do Orçamento de Estado para a Universidade do Algarve, acima da média prevista para as universidades portuguesas, que coloca em causa o normal funcionamento da instituição e o pagamento de salários, obrigando-a a cair numa situação de incumprimento generalizado.
Chegada ao limite a racionalização de despesas de funcionamento, estrangulada nos seus recursos, resta à Universidade do Algarve, como está já a suceder em 2012, despedir funcionários docentes e não docentes, comprometer os objetivos de formação avançada e consequente qualificação do corpo docente e inclusive reduzir a sua atividade da oferta formativa e de serviços.
Perante esta situação o Grupo Parlamentar do PCP, através dos Deputados Paulo Sá, Rita Rato e Miguel Tiago, questionou o Ministério da Educação e Ciência (pergunta em anexo) sobre o estrangulamento financeiro imposto à Universidade do Algarve, perguntando, em particular, se o Governo considera que o Algarve não tem direito a ter uma universidade pública que permita o acesso à educação superior e constitua um importante pólo de desenvolvimento para a região e para o país.
Pergunta ao governo: