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PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS

 Direcção da Organização Regional do Algarve

 


PCP apela a uma ampla participação dos trabalhadores do Algarve na Manifestação de 11 de Fevereiro em Lisboa

O PCP apela a uma ampla participação dos trabalhadores do Algarve, na manifestação convocada pela CGTP-IN para o próximo Sábado, dia 11 de Fevereiro, no Terreiro do Paço, em Lisboa, contra a exploração e o empobrecimento, pela derrota do Pacto de Agressão, por um Portugal com futuro.

 

-        Numa região confrontada com cerca de 50 mil trabalhadores desempregados, com o alastramento da praga dos salários em atraso, com a generalização do trabalho precário e mal pago, com o agravamento do custo de vida – alimentação, saúde, transportes, energia –, com o roubo nos subsídios de férias e de Natal, com o encerramento de serviços públicos essenciais à população – serviços de saúde, correios, tribunais, escolas –, com a introdução de portagens na Via do Infante, as razões para que os trabalhadores e o povo do Algarve participem nesta jornada de luta crescem de dia para dia.

 

-        O anuncio pelo Governo de que não publicará o decreto sobre a tolerância de ponto no dia de Carnaval, constitui mais uma medida que não só visa impor mais um dia de trabalho não pago a milhões de trabalhadores em benefício do capital, como constitui uma opção contra os costumes do nosso povo e a economia da região como aliás tem sido denunciado. A cínica posição do governo fica a descoberto quando diz que é preciso trabalhar nesse dia, ao mesmo tempo que impõe uma política que leva a que mais de um milhão de trabalhadores, vítimas do desemprego, estejam hoje parados todo o ano.

 

-        No seguimento da Greve Geral do passado dia 24 de Novembro, das dezenas de lutas travadas na região, esta manifestação insere-se na luta pela rejeição e derrota do Pacto de Agressão que PS, PSD e CDS assumiram com a União Europeia e o FMI.  Uma luta que recusa o vergonhoso acordo entre o grande patronato, governo e UGT para impor o trabalho forçado e não pago. Que rejeita uma política de sacrifícios sobre os trabalhadores e o povo, para servir os interesses do capital por via do embaratecimento da força de trabalho, das privatizações, dos apoios directos e benefícios fiscais como se verifica nos milhões a dar à banca. Que afirma a necessidade de uma ruptura com a política de direita, para melhorar salários, garantir direitos, defender a produção nacional, recuperar o controlo público dos

sectores estratégicos da economia, afirmar a soberania nacional.

 

 

 

As muitas centenas de trabalhadores que rumarão do Algarve para Lisboa, fazendo do Terreiro do Paço o terreiro do Povo, sabem que podem contar com o PCP.

 

 

 

O Secretariado da DORAL do PCP

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