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Comunicado

Portagens na Via do Infante, o PCP cumpriu!

 

Os deputados eleitos pelo círculo do Algarve, dos partidos da Troika, PSD, PS e CDS/PP, mais uma vez deram o dito pelo não dito.

 

 

 

Quem os ouviu e viu durante a última campanha eleitoral, certamente estará recordado das muitas promessas feitas, nomeadamente a promessa de um acérrimo combate à introdução de portagens na Via do Infante, quem os ouviu e viu agora, durante o debate e votação do projecto de resolução apresentado pelo grupo parlamentar do PCP na Assembleia da República, para a não introdução de portagens na referida via, certamente terá dificuldade em reconhecê-los.

 

 

Já agora referir que, um desses deputados, por ventura o mais acérrimo combatente contra as portagens, em tempo de campanha eleitoral e não só, o deputado laranja Mendes Bota - talvez quem sabe, por lhe roer a consciência que certamente a terá? - não compareceu à chamada; não será este procedimento também uma das formas, das muitas que existem, de dar o dito pelo não dito?

 

 

Nem perante, os factos concretos apresentados pelos deputados do PCP, que não deixam dúvidas a ninguém que, a Via do Infante não é pura e simplesmente uma SCUT que, parte significativa da sua construção foi financiada pelo Orçamento do Estado que, não preenche os requisitos legais de auto-estrada que, a ela não existe alternativa, pelo facto da E.N.125, tal como muitos disseram, e que hoje já não se lembram de ter dito, se assemelhar a uma via urbana, com passagem por muitas localidades e com um grande número de rotundas, via tristemente célebre pelos muitos acidentes mortais que tem provocado.

 

 

A somar a estes pertinentes factos, é do conhecimento geral que o Algarve está a atravessar uma das maiores crises económicas e sociais de que há memória, mais de 30 mil desempregados, dezenas de micro e pequenas empresas a encerrar todos os dias, a agricultura a definhar-se, as pescas de mal a pior, o nível de vida de milhares de pessoas a baixar drasticamente, ressurgindo a um ritmo preocupante a fome, a miséria e os fenómenos da marginalidade que, estes factos negativos trazem consigo.

 

 

Torna-se impossível contestar estes factos, mas mesmo assim, numa atitude no mínimo irresponsável e de completa submissão aos interesses do grande capital, que é quem se perfila para lucrar com a introdução das portagens, os partidos da troika e os seus deputados Algarvios, dando o dito pelo não dito, traindo, os interesses Nacionais e os interesses do Algarve em particular, criam mais um facto desestabilizador, que certamente terá repercussões negativas na recuperação da economia, quer do Algarve quer do País.

 

Diz o povo que, perante factos não há argumentos, se tal como procedeu o PCP os partidos da troika, tivessem cumprido as suas promessas, a luta contra as portagens, estaria hoje noutro patamar, muito mais perto da vitória. Pela traição de alguns perdeu-se uma batalha, não significa porém que se tivesse perdido a guerra.

 

A luta continua e no dia 1 de Outubro lá estaremos em Lisboa, mostrando o nosso descontentamento, a lutar contra os que estão empenhados em vender ao desbarato o nosso País, defendendo direitos e a soberania Nacional.

 

 

14 de Setembro de 2011                                            O Secretariado da DORAL do PCP

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