Campanha da CDU no Algarve contou com presença de João Oliveira
A campanha da CDU no Algarve, para as eleições para o Parlamento Europeu de 9 de Junho, contou com a presença de João Oliveira, 1º candidato CDU, que em conjunto com Mário Cunha e muitos outros activistas CDU, estiveram nos concelhos de Silves e Lagos, durante o dia 26 de Abril.

No concelho de Lagos, a descida pela Rua Infante Sagres, que também se fez com alguma chuva, permitiu sobretudo contactos com o comércio local. Mais uma vez, os comerciantes estão preocupados com a actual situação, quer pelas dificuldades económicas da maioria da população, que o turismo muitas vezes não compensa pela sua sazonalidade, quer por outras questões como a segurança e a falta de apoio do governo às micro e pequenas empresas. Também em Lagos houve quem afirmasse que o actual quadro político não favorece confiança, pela má experiência de anteriores governações do PSD/CDS e, ainda por cima agora, com o aumento de representatividade de forças extremistas na AR.
A jornada de campanha terminou num jantar no Chinicato, concelho de Lagos. Com mais de 80 presenças, o restaurante 30 de Junho, ficou cheio para a celebração dos 50 anos do 25 de Abril. Uma iniciativa que terminou com as intervenções de Mário Cunha e João Oliveira.
O candidato algarvio que integra a lista CDU ao PE salientou os muitos problemas com que o Algarve atravessa, cujo levantamento e apresentação de soluções tem passado pela intervenção da CDU. A título de exemplo deixou as muitas visitas, reuniões e intervenções que os actuais deputados Sandra Pereira e João Pimenta Lopes têm feito no último ano aqui na região, em temas tão diversos como: salários e direitos dos trabalhadores, a produção regional – sal marinho e pesca, os serviços públicos nomeadamente sobre o SNS, habitação ou transportes e mobilidade. Inclusive Sandra Pereira que esteve nesse mesmo dia (26 Abril) numa escola em Albufeira a participar num debate.

Houve também referência à importância das eleições para o Parlamento Europeu e o voto na CDU, no actual contexto político e social. É a partir da UE, nomeadamente do que é aprovado no Parlamento Europeu, que vêm muitas imposições, constrangimentos e limitações aos direitos dos trabalhadores, aos serviços públicos, à produção nacional, ao desenvolvimento do nosso país e à nossa soberania e regime democrático.
Portugal precisa de ter nos seus 21 deputados (no total dos 720 que constituem o PE) quem defenda e se bata pelos interesses nacionais lá em Bruxelas e Estrasburgo e não quem queira dar aval às políticas de favorecimento dos países de maior peso na UE, como a Alemanha e a França e dos interesses das grandes multinacionais. O exemplo dado foi o da deriva belicista e militar para a solução dos actuais conflitos e cenários de guerra, na europa e no mundo. A política da UE tem sido de reforçar as despesas militares, de apoio em armas e munições, de alimentar guerras a todo o custo, onde já se fala em exércitos europeus (cuja integração portuguesa é hipótese) para intervenção em conflitos, ora 50 anos depois do 25 de Abril, que acabou com uma longa e odiosa guerra, 48 anos após a aprovação da Constituição da República Portuguesa saída da Revolução de Abril, que consagra a resolução pacífica e a mediação política dos conflitos, que inscreve explicitamente as funções de defesa da soberania e democracia portuguesa às nossas forças armadas, tudo o que não seja caminhos da Paz e pela Paz, não serve o povo português, não cumpre a CRP, nem os Valores de Abril.
Faro, 29 de Abril de 2024
A coordenadora regional da CDU/Algarve