CDU

  • CDU exige mais investimento no SNS em acção junto ao Hospital de Faro

    CDU exige mais investimento no SNS em acção junto ao Hospital de Faro

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      HDF 4 2022 01 11Numa acção realizada junto ao Hospital de Faro, integrada na pré-campanha para as eleições legislativas do próximo dia 30 de Janeiro, a CDU contactou utentes e profissionais de saúde. Nesta iniciativa, registaram-se as diversas queixas e aspirações, quer dos utentes a quem é muitas vezes negado o acesso a consultas, exames e cirurgias no Serviço Nacional de Saúde, bem como, dos profissionais que, expostos a maiores exigências decorrentes da sobrecarga de trabalho relacionada com a epidemia, continuam à espera de ver os seus salários e as suas carreiras valorizadas.

    Catarina Marques, que integrou a delegação da CDU, deu a conhecer não apenas o diagnóstico, mas também as propostas para a defesa do SNS na região. Denunciando a demagogia quer de PS, quer do PSD que, em vésperas de eleições tudo prometem, a candidata da CDU sublinhou a responsabilidade destes partidos no desvio de recursos públicos para o negócio da doença de que vivem os grupos económicos privados. É um facto que, na exacta medida em que não se investe no SNS se tem assistido a um crescimento do negócio da saúde na região com a multiplicação de várias unidades privadas.

    Para a CDU, são urgentes medidas que fixem médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde, sendo para tal necessário alargar – tal como o PCP propôs na discussão do último Orçamento do Estado – os incentivos que ajudem a fixar e a atrair os profissionais de saúde para o SNS. Catarina Marques exigiu também que se invista fortemente nos cuidados primários de saúde na região, reabilitando edifícios, construindo outros e reforçando a sua capacidade de resposta garantindo mais médicos e consultas para os algarvios que são, em todo o País, os que menos têm acesso a médico de família.

    Por último, a CDU reafirmou o seu compromisso, não apenas com a necessidade de um maior investimento nos actuais hospitais, mas também, com a construção do novo Hospital Central do Algarve – tantas vezes prometido e tantas vezes adiado – bem como, de novas instalações para o Hospital de Lagos.

    Para a CDU, a defesa dos serviços públicos, em particular do Serviço Nacional de Saúde, é uma questão central que está em debate nestas eleições e que reclama seriedade e compromisso na resolução dos muitos problemas existentes.

     

    Faro, 11 de Janeiro de 2022

    O Secretariado da Direcção da Organização Regional do Algarve do PCP

  • CDU exige que fundos comunitários sejam utilizados na diversificação da actividade económica no Algarve

    CDU exige que fundos comunitários sejam utilizados na diversificação da actividade económica no Algarve

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    Sandra Pereira, deputada do PCP no Parlamento Europeu, juntou-se ontem, dia 22, à campanha da CDU no Algarve e, ao lado de Catarina Marques e de outros candidatos e activistas da CDU, participou em várias acções ao longo do dia nos concelhos de Faro e de Loulé.

    De manhã, com uma visita ao Mercado de Loulé e uma acção de contacto junto dos trabalhadores e taxistas no Aeroporto de Faro, e à tarde com visitas ao Refúgio Aboim Ascensão e à Casa da Rapariga, duas importante instituições com intervenção social na região, a comitiva da CDU contactou com realidades diversas, ouviu experiências e problemas, e apresentou soluções e propostas para a região e para o País.

    A CDU aproveitou a presença da deputada Sandra Pereira na região para exigir uma vez mais que os fundos comunitários sejam colocados ao serviço do desenvolvimento regional, em vez de serem desviados para alimentar os lucros dos grupos económicos e aprofundar um modelo de desenvolvimento económico assente na monoactividade do Turismo, nos baixos salários e na precariedade.

    A CDU lembrou que importantes investimentos que a região há muito reclama não estão considerados nem no Plano de Recuperação e Resiliência, nem em mais nenhum outro instrumento de programação e execução de investimento público. O que significa que, se não houver uma inversão de políticas, investimentos como o Hospital Central do Algarve não serão construídos nos próximos 10 anos.

    Como sublinhou Catarina Marques “O Orçamento do Estado praticamente já não financia o investimento público na região que ficou totalmente dependente de fundos comunitários. Esta é uma opção errada. É preciso aumentar o investimento público para pelo menos 5% do valor do PIB. É preciso investir nos serviços públicos, nos equipamentos sociais como creches e lares, na ferrovia e numa verdadeira rede de transportes públicos alargando substancialmente a oferta. E o Algarve precisa de investir na diversificação da sua actividade económica. Requalificar portos e barras, promover dragagens, activar estruturas da administração central de apoio à agricultura, e à floresta, promover a construção de habitação pública, a reabilitação e a conservação do património cultural e ambiental”

    Faro, 23 Janeiro de 2022

    O Secretariado da Direcção da Organização Regional do Algarve do PCP

     

  • CDU Lagos - Boletim informativo

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    CDU Lagos - Boletim Informativo
     
     
     

     

  • CDU presta contas da sua intervenção ao longo da legislatura na Assembleia da República na cidade de Olhão

     

    CDU presta contas da sua intervenção ao longo da legislatura na Assembleia da República na cidade de Olhão

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    Há quatro anos, nas eleições legislativas de 2015, dissemos aos algarvios que podiam dar o seu voto à CDU com toda a confiança, pois o seu voto seria transformado em luta! Em luta em defesa dos interesses do Algarve e do País, em luta por melhores condições de vida para os trabalhadores e para o povo.

    Hoje, passados quatro anos, podemos dizer com orgulho que a CDU mereceu plenamente a confiança dos algarvios!

    A CDU desenvolveu uma notável intervenção na frente parlamentar, assente no contacto com a realidade regional e numa profunda ligação aos trabalhadores e às populações. Desde os grandes problemas com impacto ao nível de toda a região até aos pequenos problemas que afectam a mais despovoada freguesia do interior, a CDU esteve lá, não deixando nenhum para trás.

    Agora, em fim de mandato é tempo de prestar contas do trabalho realizado.

    Depois de Lagos ter acolhido, no passado dia 22 a sessão pública da CDU, Olhão receberá, agora sotavento, na próxima segunda-feira, dia 29 de Julho, pelas 18:00 horas, no Largo da Restauração, junto ao Centro de Trabalho de Olhão do PCP, esta sessão dedicada à prestação de contas do trabalho efectuado pelo deputado eleito no Algarve, pela CDU, no mandato 2015-2019.

    Juntamente com o deputado do PCP Paulo Sá, estará também presente na sessão, o 1º candidato da CDU pelo Algarve às próximas eleições para a Assembleia da República, Tiago Raposo.

    Esta iniciativa dá continuidade ao importante trabalho realizado pela CDU, na divulgação de propostas e soluções para a região, afirmando que só o reforço da CDU é a mais sólida garantia para fazer o País avançar.

    Olhão, 26 Julho de 2019

    Coligação Democrática Unitária – CDU Algarve

  • CDU promoveu no Algarve acções sobre Creches Gratuitas Importante conquista inseparável da luta do PCP

    CDU promoveu no Algarve acções sobre Creches Gratuitas

    Importante conquista inseparável da luta do PCP

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    A CDU realiza esta semana, uma acção regional de contacto dirigida a pais com filhos em idade de frequência de creche, com um folheto que dá visibilidade à aprovação, por proposta do PCP, da gratuitidade das creches. A proposta aprovada na Assembleia da República abrange todas as crianças no que entrem no primeiro ano de creche em Setembro de 2022, na sequência dos avanços alcançados, também por proposta e insistência do PCP, que garantiram, nos últimos dois anos, que as crianças do primeiro e segundo escalões tivessem sido já abrangidas pela gratuitidade.

    Esta medida é um contributo para o combate ao défice demográfico do País, libertando as famílias de uma importante despesa e dando segurança à decisão de ter um ou mais filhos, sabendo que terão acesso a creche gratuita.

    Apesar deste avanço, o PS e o PSD impuseram não apenas o faseamento da medida, limitando o número de crianças abrangidas já em 2022, como recusaram a criação de uma rede pública de creches que desse resposta à carência de vagas para todos os bebés até aos 3 anos, como se verifica actualmente.

    A CDU defende a criação de uma rede pública, com 100 mil vagas em creche ou em soluções equiparadas nos próximos anos. A faixa etária dos 0 aos 3 anos é a única durante o crescimento das crianças em que não existe nenhuma resposta pública. Uma rede pública permite assegurar condições de igualdade a todas as crianças numa etapa essencial do seu desenvolvimento.

    É preciso mobilizar os recursos a que neste momento o País tem acesso para responder a uma questão central na vida das famílias.

    Entre as várias iniciativas que decorreram ao longo do dia nas cidades de Tavira, Olhão, Loulé, Albufeira, Silves, Portimão, Lagos e Vila do Bispo, destaca-se a acção que teve lugar junto do Jardim de Infância da COOPOFA e que contou com a participação de Catarina Marques, primeira candidata da lista da CDU às eleições legislativas de 30 de Janeiro de 2022.

    Faro, 15 de Dezembro de 2022

    O Secretariado da Direcção da Organização Regional do Algarve do PCP

  • CDU Propôs a Criação do Conselho do Ambiente e Alterações Climáticas Aprovado por unanimidade na Câmara Municipal De Lagos

    CDU Propôs a Criação do Conselho do Ambiente e Alterações Climáticas Aprovado por unanimidade na Câmara Municipal De Lagos

    A Constituição da República Portuguesa consagra, no artigo 66.º, o princípio da participação dos cidadãos em matéria ambiental. Igualmente a Lei n.º 19/2014, de 14 de Abril, que define as Bases da Política de Ambiente refere, na alínea e) do artigo 4.º, o princípio: "Da informação e da participação, que obrigam ao envolvimento dos cidadãos nas políticas ambientais, privilegiando a divulgação e a partilha de dados e estudos, a adoção de ações de monitorização das políticas, o fomento de uma cultura de transparência e de responsabilidade, na busca de um elevado grau de respeito dos valores ambientais pela comunidade, ao mesmo tempo que assegura aos cidadãos o direito pleno de intervir na elaboração e no acompanhamento da aplicação das políticas ambientais."

    O Conselho Municipal do Ambiente será um órgão de reflexão e consulta, representativo das várias entidades do Concelho, tendo por missão estabelecer uma estrutura permanente de participação e debate no que diz respeito a todas as matérias municipais relevantes no âmbito do desenvolvimento sustentável municipal.

    Com a criação do Conselho Municipal do Ambiente pretende-se uma cada vez maior participação pública nas matérias de decisão, entendendo-se assim a importância e o valor das decisões integradas e ponderadas pelos cidadãos e pelas associações representativas.

    O objectivo deste Conselho será contribuir para a existência de ambiente propício à saúde e bem-estar das pessoas e ao desenvolvimento social e cultural das comunidades, bem como à melhoria da qualidade de vida geral.

    Face ao exposto, o vereador eleito pela CDU propôs que a Câmara Municipal de Lagos, reunida a 02.12.2021, deliberasse:

    1. criar o Conselho Municipal do Ambiente, conforme os considerandos atrás expostos,

    2. dar início à elaboração do respectivo Regulamento.

     

    Lagos, 06.12.2021

    A coordenadora de Lagos da CDU

     

    Aprovada por unanimidade na reunião de Câmara de 2 de Dezembro de 2021 .

  • CDU realiza encontro regional no Algarve para preparação das eleições autárquicas

    CDU realiza encontro regional no Algarve para preparação das eleições autárquicas

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    No próximo dia 15, terá lugar no auditório da Escola Secundária João de Deus em Faro, um encontro regional de candidatos e activistas da CDU com o objectivo de contribuir para a preparação das eleições autárquicas que terão lugar dentro de meses. Um encontro que terá início às 15 horas e que será encerrado por Vasco Cardoso, membro da Comissão Política do Comité Central do PCP.

    Partindo do objectivo de concorrer aos 16 concelhos e 73 freguesias da região, a CDU aspira a reforçar quer o número de votos, quer o número de mandatos nas próximas eleições. No centro da discussão que terá lugar no próximo sábado estarão elementos inerentes à preparação do processo eleitoral e da campanha, ao alargamento da participação na CDU, bem como, as questões centrais do projecto e da intervenção autárquica da CDU.

    Força de esquerda pelo seu projecto distintivo, a CDU, seja em situações de maioria como acontece no concelho de Silves, seja quando se encontra em minoria, é uma força com provas dadas, trabalho e obra realizada, norteado por critérios de interesse público. A CDU é a força que dá voz e expressão a interesses, aspirações e direitos dos trabalhadores e das populações, que se bate pelo direito a serviços públicos de qualidade, pelo direito à educação e à cultura, pelo direito à saúde e à protecção social, pela preservação do ambiente e do património natural, pelo direito à habitação e aos transportes. Agindo e dinamizando a luta mas também propondo e avançando soluções.

    Se há força que assume a defesa do Poder Local no Algarve, essa força tem sido e é a CDU. Uma força que, como nenhuma outra, valoriza e se identifica com a inovadora e singular matriz de poder autárquico nascido da Revolução de Abril, ou seja, um Poder Local amplamente participado e plural, dotado de uma efectiva autonomia administrativa e financeira e expressão de um efectivo poder das populações.

    Faro, 13 de Maio de 2021

    O Secretariado da Direcção da Organização Regional do Algarve do PCP

  • CDU reivindica aumento da oferta de transportes públicos no Algarve

    CDU reivindica aumento da oferta de transportes públicos no Algarve

    Catarina Marques 2022 01 24

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    Num dia de campanha dedicado aos concelhos de Lagos e Albufeira, onde houve a oportunidade de contactar com trabalhadores das duas autarquias, Catarina Marques, a primeira candidata da CDU pelo Algarve à Assembleia da República, focou-se na ausência de uma verdadeira rede e a escassez de oferta de transportes públicos na região.

    Apesar de em 2019 ter sido possível inscrever no Orçamento do Estado a redução do preço dos passes sociais, permitindo um aumento significativo dos utentes de transportes públicos no País (particularmente nas áreas metropolitanas), o facto é que o Algarve continua a ser hoje uma região deficitária nesta matéria.

    Como destacou Catarina Marques, “a ferrovia continua a ser desvalorizada, com o percurso entre Vila Real de Santo António e Lagos a demorar mais de duas horas e que é feito em carruagens já muito degradadas e com horários que não têm articulação com outros meios de transporte”. No plano rodoviário, “a região continua refém de um grupo económico privado (Grupo Barraqueiro) que impõe as suas regras em função dos lucros que pretende obter à custa da redução da mobilidade das populações”.

    A CDU defende a reconstituição de um operador público rodoviário na região e um forte investimento no alargamento da oferta, a par de uma decidida aposta na ferrovia, modernizando a linha do Algarve e introduzindo outros modos de transporte – de que é exemplo a ligação ao Aeroporto - que privilegiem a substituição do transporte individual pelo transporte público colectivo. Uma opção que, como referiu Catarina Marques, “é inseparável da redução do preço da utilização dos transportes públicos, tendente à gratuitidade que deveria abranger a população até aos 18 anos ainda em 2022. Uma opção que é a medida mais urgente que se pode tomar para defender o ambiente e mitigar as alterações climáticas ”.

    Faro, 25 de Janeiro de 2022

    O Secretariado da Direcção da Organização Regional do Algarve do PCP

  • CDU visita empresa de transformação de Alfarroba

    CDU visita empresa de transformação de Alfarroba

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    O Algarve tem potencialidades que devem ser desenvolvidas”

    Catarina Marques

    A primeira candidata da CDU, Catarina Marques, percorreu hoje os concelhos de Silves e Lagoa. Destaca-se deste dia de campanha a visita efectuada a uma fábrica de transformação de alfarroba situada em São Bartolomeu de Messines.

    Esta visita foi uma oportunidade para confirmar não só a possibilidade de diversificar a actividade económica no Algarve, mas também, a necessidade de uma mudança nas opções políticas que defendam a produção nacional e apoiem os micro, pequenos e médios empresários. Catarina Marques, sublinhou que muitas das empresas são confrontadas com os custos da energia, dos serviços bancários, das telecomunicações ou das portagens. “As MPME são esmagadas pelos grupos económicos. Que impõem os preços e dominam os mercados e têm nos Governos do PS e do PSD quem defenda os seus interesses.”

    A partir do exemplo da alfarroba, Catarina Marques sublinhou que “o Algarve tem potencialidades que devem ser desenvolvidas. Mas isso requer que se ponha fim às portagens, que se invista nas nossas vias de comunicação como a ferrovia e os portos e barras algarvios. Que se inverta o modelo substituindo importações por produção nacional. A carne, o peixe, a fruta, o leite, não precisam de vir de milhares de quilómetros de distância. Podem ser produzidos em Portugal. Podem ser produzidos no Algarve. É assim que se cria emprego, se diminui a dependência externa e se protege o ambiente ”.

    Catarina Marques visitou também as instalações da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de São Bartolomeu de Messines. Uma visita que confirmou os mesmos problemas com que estão confrontadas outras associações de bombeiros como a CDU recentemente denunciou depois das visitas que fez aos bombeiros de São Brás de Alportel e de Monchique. Catarina Marques reafirmou o compromisso da CDU de lutar por mais meios e pela valorização dos bombeiros.

    Ainda durante a manhã, em São Bartolomeu de Messines, realizou-se um porta-a-porta com os candidatos da CDU em alguns dos bairros dessa vila, onde se deram a conhecer os candidatos e propostas da CDU.

    Durante a tarde, a delegação da CDU esteve em Lagoa em acções de contacto junto dos trabalhadores dos serviços públicos, dos pais e encarregados de educação, de comerciantes e população em geral.

    Faro, 19 de Janeiro de 2022

    O secretariado da Direcção da Organização Regional do Algarve do PCP

  • Celso Costa e Sofia Costa primeiros candidatos da CDU à Câmara Municipal e Assembleia Municipal de Aljezur

    Celso Costa e Sofia Costa primeiros candidatos da CDU à Câmara Municipal e Assembleia Municipal de Aljezur

    A CDU- Coligação Democrática Unitária, apresenta como primeiros candidatos aos órgãos do município deAljezur,Celso Costaà Câmara Municipal eSofia Costa à Assembleia Municipal.

    Face Celso Costa

     Celso Jorge Pereira da Luz Alves Costa,tem 44 anos, é natural e residente em Bensafrim. É empregado de mesa de profissão. É, actualmente, eleito na Assembleia de Freguesia da União das Freguesias de Bensafrim e Barão de São João. Foi eleito na Assembleia Municipal de Lagos. Foi membro do Conselho Municipal de Segurança e no Conselho Municipal da Juventude de Lagos. Foi dirigente do Sindicato da Hotelaria do Algarve. Foi dirigente associativo. É dirigente do Partido Comunista Português, sendo membro do Comité Central do PCP e da Direcção da Organização Regional do Algarve do PCP.

     

     

    Face Sofia Costa

     Carla Sofia da Cruz Magalhães Costa, tem 48 anos, é natural do Porto, tendo aos 19 anos passado a residir em Odeceixe. É animadora sócio-cultural. Foi dirigente do Clube Desportivo Odeceixense e da Associação Almargem. É dirigente do Conselho Português para a Paz e Cooperação. Foi eleita da CDU na Assembleia de Freguesia de Odeceixe entre 2005 e 2013. Envolveu-se ainda, e de forma activa ao longo dos anos, em várias acções em defesa da melhoria das condições de vida das populações da Costa Vicentina. É membro da Direcção da Organização Regional do Algarve do PCP.

     Depois dedivulgadoNelson Rocha,comoprimeiro candidato à Freguesia de Odeceixe, a CDU dá mais um passo na divulgação dosseus candidatos a este concelho.Brevemente serão divulgados os primeiros candidatos às freguesias do Rogil, Bordeira e Aljezur.

    Num concelho em que a CDU tem tido ao longo dos anos fortes tradições de luta e intervenção, a CDU apresenta-se a estas eleições apostada em ver reforçada a confiança das populações. Com problemas diversos que não encontram resposta na maioria PS que dirige a Câmara Municipal, o concelho de Aljezur aspira a uma verdadeira mudança, que valorize o território e combata a especulação imobiliária e a sua descaracterização em nome do turismo, que promova a diversificação das actividades económicas, que valorize os trabalhadores da autarquia e as suas condições de trabalho, que concretize vários investimentos públicos que têm sido adiados, que aposte na cultura, no desporto e no movimento associativo e popular, que trate todas as juntas de freguesia sem discriminações.

    Com trabalho, honestidade e competência,a CDU compromete-se a reforçar a sua intervenção em defesa dos interesses das populações, do poder local democrático e do desenvolvimento do concelho, da região e do país.

    Aljezur, 27 de Julho de 2021

    A Comissão Coordenadora deAljezur da CDU

     

  • COMEMORAÇÃO DO CENTENÁRIO DA CHEGADA DO COMBOIO A LAGOS

    ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE LAGOS APROVA PROPOSTA DA CDU DE COMEMORAÇÃO DO CENTENÁRIO DA CHEGADA DO COMBOIO A LAGOS

    CDU Lagos comboioA Assembleia Municipal de Lagos reunida a 22 de Fevereiro de 2021, aprovou por unanimidade a Proposta da CDU, que se anexa, para a Comemoração do Centenário da Chegada do Comboio a Lagos.

    Em 2022 celebram-se os 100 anos da chegada do primeiro comboio a Lagos e dos festejos que acompanharam a inauguração do ramal ferroviário Portimão-Lagos que completava a Linha do Algarve.

    No século XIX, a invenção da máquina a vapor havia dado origem à Revolução Industrial, onde teve papel destacado a sua aplicação nas locomotivas dos caminhos de ferro, com efeitos que perduram hoje.

    Em Portugal, a primeira viagem de comboio foi em 1858, com a inauguração, revestida de curiosas peripécias, da linha Lisboa-Carregado.

    Uma Lei de 1883 previa a linha de caminho de ferro até ao Algarve e o projecto do ramal de Lagos é de 1899.

    Em 30 de Julho de 1922, um comboio especial fez a ligação directa do Barreiro a Lagos, com o presidente do Ministério, o ministro do Trabalho e o director do Caminho de Ferro do Sul e Sueste, a que se juntou o ministro do Comércio, que se encontrava em visita aos Concelhos do Barlavento, uma delegação da Vila do Barreiro formada pelas Bandas da Sociedade Democrática União Barreirense e da Sociedade de Instrução e Recreio do Barreiro, representantes do Grupo Dramático Herculano Marinho e a equipa do Foot Ball Club Barreirense. Todos participaram nos festejos em Lagos, onde 3 dias de cerimónias oficiais e festas populares celebraram a chegada do primeiro comboio, largamente referida e noticiada em toda a imprensa nacional e regional.

    Assim, a Assembleia Municipal de Lagos,deliberou:

    1. Criar uma Comissão Municipal para as Comemorações do Centenário da Chegada do Comboio a Lagos,

    2. Convidar a Câmara Municipal e as Juntas de Freguesia a integrar a Comissão, juntamente com a Comissão Permanente da Assembleia Municipal,

    3. Indigitar o presidente da Assembleia Municipal a proceder aos convites e a marcar a data da primeira reunião, para estabelecer o calendário e a programação das comemorações.

    Mais uma vez a CDU cumpre o seu compromisso na defesa da memória colectiva e dos valores culturais do património histórico de Lagos.

    Lagos, 24.02.2021

    A Coordenadora de Lagos da CDU

    LER EM PDF: AM chegada do comboio

  • Comício CDU em Faro - 16 Maio 2019

    Comício CDU em Faro

    16 Maio 2019


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    Intervenção de Rui Ribeiro

    Candidato do Algarve na lista CDU ao Parlmento Europeu

     

    Estimados Camaradas e amigos,

    Uma saudação a todos os camaradas e amigos presentes. A todos os democratas que se juntam a esta grande coligação comunista e ecologista aqui em Faro, movidos por uma visão conjunta que permita o pais avançar, crescer e desenvolver-se livre e soberano, cumprindo a promessa que Abril que tanto custou a concretizar.

    45 anos passados do 25 de Abril, os ataques às liberdades conquistadas e consignadas depois na Constituição da Republica continuam, cada vez mais ferozes, não hesitando em usar a mentira e os poderosos meios de comunicação à sua disposição.

    45 anos depois há quem continue a querer reescrever a história, afirmando publicamente que não existiu fascismo em Portugal.

    Mas o país não esquece e a CDU tudo fará para que não se esqueça. A pobreza, a miséria, o trabalho infantil, a repressão laboral, a emigração em massa, o analfabetismo

    O quase um milhão de jovens foi mobilizado para a Guerra Colonial. Uma polícia política, a PIDE, que perseguia, prendia, torturava, e que também matou muitos daqueles que se lhe opunham.

  • Comício CDU em Faro, 27 Setembro 2019

    COMÍCIO CDU FARO

    27 Setembro 2019

    Comicio Faro 27 09 19

    Intervenção deTiago Raposo,

    1º candidato da CDU à Assembleia da República pelo círculo eleitoral de Faro

    Camaradas e amigos,

    Uma saudação muito fraterna a todos aqueles que aqui quiseram marcar presença neste importante comício da CDU que tem lugar a pouco mais de uma semana da realização das eleições legislativas.

    Saúdo todos os presentes, designadamente os membros do Partido Ecologista “Os verdes”, amigos de longa data, cujo percurso em defesa da natureza e do meio ambiente enriquece todo o património da CDU.

    Saúdo os muitos democratas e patriotas que aqui se encontram, homens e mulheres que não tendo filiação partidária, sabem que é na CDU que convergem todos os que aspiram a uma vida melhor, todos os que estão comprometidos com os valores e ideais de Abril, com a democracia, a liberdade e a paz.

    Saúdo igualmente, os meus camaradas de Partido, força necessária e insubstituível aos trabalhadores e ao Povo português, cujos 98 anos de história e luta são uma garantia da defesa dos interesses do Povo e do País.

  • Comício CDU em Silves, Teatro Mascarenhas Gregório - 2 Maio 2019

    COMÍCIO CDU EM SILVES

    2 de Maio de 2019

    Comicio Silves CDU PE 2 Maio 2019

    Intervenção de RUI RIBEIRO,

    candidato da CDU ao Parlamento Europeu

     

    Camaradas e amigos,

    Estamos a menos de um mês da eleição para deputados ao Parlamento Europeu que, por ser a primeira batalha eleitoral deste ano, assume uma particular importância, porque precisamos tudo fazer para que esta seja o início de um caminho de conquista e avanço da CDU!

    Umas eleições onde o que está verdadeiramente em opção é saber se vamos ter no Parlamento Europeu deputados que defendem os trabalhadores e o povo, como o farão os deputados da CDU ou se vamos ter deputados que aceitam submeter o País às imposições da União Europeia, como fizeram no passado e o farão no futuro os deputados do PS, do PSD e do CDS.

    É saber se afirmamos corajosamente o direito soberano do País ao seu desenvolvimento como o farão os deputados da CDU ou se aceitamos a continuação desta opressão nacional, como o têm feito e farão os deputados do PS, do PSD e do CDS.

    Camaradas e amigos

    É verdadeiramente um orgulho participar na lista de candidatos da CDU às eleições para o Parlamento Europeu, de 26 de Maio.

    Mulheres e homens comprometidos com as causas do da justiça social, do progresso, da liberdade e da democracia, da soberania e da independência nacionais, da defesa da natureza, da cultura, da paz e da cooperação.

  • Comício CDU em Vila Real Santo António - 16 Março 2019

    Comício CDU em Vila Real St. António

    16 Março 2019

    Intervenção de Rui Ribeiro candidato da CDU ao Parlamento Europeu

    Boa tarde camaradas,

    É com muita honra e orgulho que aceitei o desafio e a responsabilidade de pertencer à lista da CDU para as eleições ao Parlamento Europeu em Maio deste ano.

    Um desafio que encaro com toda a confiança. E confiança em quê camaradas? Confiança no projecto e no trabalho realizado.

    Não defendemos uma coisa aqui e outra na Assembleia da República e outra ainda no Parlamento Europeu como tantos outros fazem com as portagens, as políticas das pescas ou os hospitais.
    Seja em que momento ou instituição for temos um só princípio, a defesa de todas as medidas, de todas as políticas que defendam e melhorem as condições de vida dos trabalhadores e do povo.

    Veja-se o exemplo do trabalho realizado pelo camarada Paulo Sá na Assembleia da República em prol do Algarve, mas temos também o exemplo dos deputados João Ferreira, Miguel Viegas e João Pimenta Lopes no Parlamento Europeu.

  • Comício CDU em Vila Real Santo António - 16 Março 2019 - Intervenção de João Ferreira

    VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO
    João Ferreira: Comício em Vila Real de Santo António
    16 de Março de 2019

  • Comício de Verão em Olhão, no dia 27 de Julho 2023, com João Pimenta Lopes Deputado do PCP no Parlamento Europeu

    Comício de Verão em Olhão

    Intervenção de João Pimenta Lopes Deputado do PCP no Parlamento Europeu

    27 de Julho de 2023

    face João Pimenta Lopes Olhão 2023

    Camaradas e amigos,

    Aqui estamos, conscientes dos desafios que se afiguram, e sem descurar as dificuldades que se enfrentam, mas confiantes, determinados, cheios de vida e com uma imensa alegria de viver, e de transformar, fazendo das injustiças forças para lutar!

    Encontramo-nos neste tradicional comício de verão, aqui entre mercados em Olhão, enquadrado nas jornadas de trabalho dos Deputados do PCP no Paramento Europeu, que desde Setembro do ano passado, e até Outubro deste ano, nos tem levado a percorrer todos os distritos e regiões autónomas, intensificando a regular prática de profunda ligação à realidade, de contacto com os trabalhadores, os utentes, as populações, os pequenos e médios produtores e empresários, aprofundando o conhecimento dos problemas, dificuldades, anseios, e transformando-os em elementos de intervenção institucional, seja no Parlamento Europeu, seja na Assembleia da República, seja no poder local.

    Aqui estamos, percorrendo o distrito de Faro, indo ao encontro de realidades diversas em todos os seus concelhos, ao longo de quatro dias.

    Destas jornadas que vimos realizando, no resto do país, como aqui no distrito, podemos dizer que é o aumento do custo de vida, os baixos salários e pensões, a perda de poder de compra, o empobrecimento geral da população, que está à cabeça dos problemas e preocupações com que os trabalhadores e as populações se confrontam.

    Aqueles que estão a acumular lucros à custa da guerra e dos aproveitamentos que daí resultam, à custa do aumento da inflação, à custa do aumento da exploração do trabalho, querem continuar a ser servidos por aqueles que nos vendem um país das maravilhas que a realidade não traduz.

    Que jeito lhes daria que ninguém denunciasse o escândalo de 42% de toda a riqueza estar nas mãos dos 5% mais ricos.

    Que jeito lhes dão os benefícios fiscais que todos os anos nos levam, dos bolsos de cada um de nós, pelo menos, mil milhões de euros por ano.

    Que jeito lhes dão os preços dos bens essenciais e dos alimentos não serem controlados e continuarem a subir.

    Uma concentração da riqueza à custa dos 3 milhões trabalhadores que ganham até mil euros brutos por mês, dos 2 milhões de pessoas na pobreza, à custa das 345 mil crianças em risco da pobreza, dos 400 mil idosos que vivem com rendimentos até 551 euros.

    Uma concentração da riqueza à custa da esmagamento de salários, da generalização do Salário Minimo Nacional (SMN), da desregulação laboral e intensificação dos ritmos de trabalho.

    Por essas muitras empresas, fábricas, onde temos ido, cada vez mais é o SMN que é a referência salarial, eventualmente complementado por suplementos que não são considerados para os direitos de protecção social. Que justiça há, para um trabalhador, e são tantos nesta condição, que há 30 anos trabalhe para a mesma empresa privada ou no sector público e receba hoje o SMN, recebendo menos hoje do que quando aí começou a trabalhar?

    Enquanto outros querem que falemos de tudo menos do que interessa, nós queremos que os salários e as pensões aumentem como seria justo, e que os preços dos bens essenciais sejam fixados e que se reduzam.

    O jeito que lhes daria fazer caducar de vez a contratação colectiva, transformar tudo em contratos precários e desregular por completo os horários.

    Mas aí está a resistência, aí está a luta, aí está a unidade dos trabalhadores, aí estão as suas conquistas.

    E porque falamos de luta, permitam-me saudar os trabalhadores da grande distribuição, que apesar das grandes pressões do patronato e da precariedade a que estão sujeitos, participaram no passado dia 28 de Junho, na greve da grande distribuição, com expressão aqui mesmo em Olhão no Minipreço e na concentração à porta do Continente.

    E porque estamos no Algarve, saudemos também daqui os trabalhadores da Hotelaria, sector que amanhã organiza uma greve contra a brutal exploração a que são sujeitos e muito baixos salários. Nestas mesmas jornadas, contactámos já trabalhadores do sector de hotelaria. Que justiça há que para tantos e tantos, a diária do quarto que limpam, custar mais que o salário mínimo que recebem?

    E destas jornadas por todo o país, temos testemunhado muitas conquistas dos trabalhadores, que mobilizados e organizados têm conseguido, através da luta, aumentos de salários, muitas vezes cima da inflação, conseguido conquistar poder de compra.

    Exemplos de que vale a pena lutar e que só a luta é o caminho para repor e conquistar direitos.

    É a luta que está a impor aumentos de salários e consagração de direitos nas empresas, foi a luta que impôs ao Governo medidas como nas pensões, salários, habitação.

    Medidas limitadas, insuficientes ou de mera propaganda, mas que objectivamente destrancaram a porta das medidas, agora é preciso escancarar essa porta.

    É preciso como, há muito vimos defendendo, aumentar o salário minimo nacional, no quadro do aumento geral de salários, da actualização geral de salários, pondo fim à caducidade da contratação colectiva que o Governo PS insiste em manter.

    É preciso regular mercados, fixar máximos e reduzir preços de bens essenciais e na energia, promover a produção nacional, reduzir dependências do exterior, recuperar o controlo público de sectores estratégicos como a energia, colocando-os ao serviço do desenvolvimento do país

    E porque falamos de habitação, o que dizer dos 10,7 milhões de euros de lucros por dia que a banca quer manter, enquanto milhares e milhares todos os dias fazem os possíveis, e impossíveis, para aguentar o seu maior bem, a sua casa, o seu tecto, com prestações e rendas impossíveis de aguentar.

    É assim em todo o País, tal como é aqui em Olhão e na região do Algarve. Situação agravada pela pressão do turismo.

    Hoje é o rolo compressor a que se assiste em todo o lado, casas a preços incomportáveis, quartos a centenas de euros, famílias a viver em anexos e a fazerem de garagens a única possibilidade de habitação.

    Enquanto outros querem distracções, nós queremos que a banca pague com os seus lucros os aumentos das taxas de juro, que se fixe o spread máximo em 0,25%, que se avance para a moratória, tal como foi criada na altura da Covid-19, que se protejam as famílias garantindo que não têm que entregar a sua casa ao banco, ou que sejam despejadas senhorios. Queremos medidas que garantam que nenhuma família fica numa situação de poder que entregar a casa ao banco ou ser despejado.

    É preciso regular o mercado da habitação, garantir este direito constitucionalmente consagrado, é preciso mobilizar meios, esse dinheiro como nunca houve diziam-nos (basta lembrarmo-nos da dita Bazuca que só aos grandes enche os bolsos), para a construção de habitação pública, a preços acessíveis ou social onde necessário.

    Há dinheiro, e é muito, está é mal canalizado. Pois que seja mobilizado ao serviço das pessoas, dos trabalhadores e do desenvolvimento do país.

    Que jeito lhes fazia que nos calássemos sobre os que fazem da doença um negócio, encaixam de transferência do Orçamento do Estado 6 mil milhões de euros, que saem dos nossos bolsos direitinhos para os seus cofres. Ou da deficiente execução sequer do que está cabimentado em Orçamento de Estado. Em 2022 o governo executou apenas 45% do Orçamento para investimento no Serviço Nacional de Saúde. Enquanto isso, são 1,6 milhões de portugueses sem médico de família, são centenas de milhar à espera de consultas ou cirurgia. Em todo o lado assistimos à degradação das valências, quer nos cuidados de saúde primários, quer nos hospitais, como aqui em Faro e Portimão, com redução das valências de especialidade, com falta de médicos e de enfermeiros, que vão para o privado ou para fora do país por não verem reconhecidas as carreiras e salários.

    Importa lembrar, que durante a COVID, foi o SNS e não o negócio da doença, que deu a resposta necessária, com grande esforço e sacrifício dos profissionais de saúde do SNS.

    Urge a defesa do Serviço Nacional de Saúde, apesar de todos os ataques e dificuldades, com unhas e dentes, pelos seus profissionais, pelos utentes e pelos democratas.

    face 2 João Pimenta Lopes Olhão 2023Há que mobilizar todos na exigência que o SNS cumpra o seu papel, e tenha os recursos necessários para responder a todas as necessidades de saúde das populações seja nos cuidados primários, seja nos Hospitais.

    Mais uma vez, há muito dinheiro. Só não há dinheiro quando é para servir as pessoas e os trabalhadores. Há dinheiro para a guerra, para o negócio da doença, para as empresas da energia. Pois mobilize-se esse dinheiro para resolver os problemas do SNS, estruturais e de recursos humanos, valorizando os profissionais, as carreiras, os salários.

    É possível reverter este caminho, a luta das populações em Palmela que levou à reabertura de um centro de saúde! Mais uma vez a demonstração de que a luta é o caminho!

    Camaradas e amigos,

    Estamos aqui entre mercados, estes tradicionais mercados de Olhão, onde de um lado se vendem os melhores produtos da nossa costa, do outro, os melhores produtos da nossa terra.

    E assim queremos que continue a ser.

    Destas jornadas, em toda a parte, também aqui no Algarve, as queixas são comuns. Aumento dos custos de produção, os baixos preços pagos ao produtor, a ausência de apoios aos pequenos e médios produtores.

    É preciso garantir que o país continue a produzir. É preciso promover a produção nacional, inverter dependências, cada vez maiores no sector agroalimentar. Como é possível que um país com a nossa costa, importe 70% do peixe que consome? Como é possível que praticamente não se produza cereal para o pão, produto essencial para o português?

    Como é possível que um quilo de sardinha vendido na lota a 1,5€, seja vendido a 12€ no mercado?

    Não tem que ser assim. São necessários mobilizar meios e apoios para os pequenos e médios agricultores, para a pesca de pequena escala, costeira e artesanal. Apoios para contrariar os aumentos do custo de produção. Intervir na formação de valor, para garantir preços justos à produção.

    E investir não apenas no sector primário mas também no sector secundário, que garanta aumentar o valor acrescentado da produção, criar emprego, com direitos, com salários dignos, que garantam que ninguém tenha que abandonar a sua terra.

    E porque estamos aqui, importa intervir para defender a Ria Formosa e aqueles que há décadas sempre aqui produziram e a defenderam.

    Camaradas e amigos,

    Que bom seria para alguns que nos deixássemos embalar com a retórica da mobilidade que nos querem vender, com projectos repetidamente apresentados para a ferrovia e transportes públicos, mas nunca concretizados.

    Que dizer da linha do comboio aqui ainda por electrificar? Como se pode aceitar que de Vila Real de Santo António a Lagos se levem 3horas? E que dizer da ausência de uma rede de transporte rodoviário, articulada com a ferrovia, que garanta um adequado serviço à população, as ligações dos locais às sedes de concelho e do distrito? Que dizer da via do infante e das portagens que continuam a garantir apenas os lucros de alguns, em prejuízo da mobilidade na região?

    É preciso mobilizar o dinheiro e é tanto, para resolver os problemas da mobilidade na região. Para garantir um adequado serviço ferroviário, aumentando a oferta e reabrindo estações encerradas, articulando simultaneamente com a oferta de transporte público rodoviário que deve ser alargado. É essencial alargar o passe único multimodal à região, elemento fundamental para reduzir os custos do transporte às populações.

    Camaradas e amigos

    Que jeito lhes daria que nos deixássemos levar pelas inaceitáveis medidas do Governo sobre as creches.

    Não precisamos de desregular as creches para corresponder à desregulada, instável e precária vida que levamos e os seus horários impossíveis.

    Não precisamos que as crianças vão para o trabalho dos pais, o que precisamos é que os pais passem menos horas no trabalho para estarem mais tempo com os seus filhos, é esse o caminho que se impõe.

    O que precisamos é de criar mais creches públicas que respondam às mais de cem mil crianças que não têm lugar.

    E aos que já estão em idade escolar, o que é preciso é mobilizar recursos e meios, que existem, não fossem mobilizados para alimentar os lucros dos grandes económicos, para valorizar a escola pública, suprir as suas deficiências estruturais, valorizar os seus profissionais, desde logo os professores que lutando pelos seus direitos, lutam simultaneamente para garantir que a escola publica continua a garantir a qualidade de ensino que os nossos jovens têm direito.

    Camaradas e Amigos,

    Não contem com o PCP para fazer jeitinhos aos grupos económicos.

    Estamos cá, isso sim, para lhes fazer frente e de frente.

    Cá estamos, por inteiro, firmes e confiantes, ao serviço dos trabalhadores, das populações, da juventude, reformados, micro, pequenos e médios empresários, ao serviço de todos e de cada um que é alvo da política que todos os dias nos empurra para baixo.

    São estes os interesses e os únicos interesses que servimos.

    E perante a actual situação, perante os desenvolvimentos recentes, a questão que se coloca é saber qual o caminho necessário que sirva aos trabalhadores e ao povo.

    Manter e sustentar uma política contrária aos seus interesses ou tomar nas mãos a construção da sua alternativa?

    Manter e sustentar uma política que se move ao sabor das vontades e interesses dos grupos económicos mesmo que seja por cima de tudo e de todos, ou levar por diante uma opção que responda aos seus próprios direitos?

    Manter e sustentar partidos que na hora da verdade revelam sempre ao serviço de quem estão, ou dar força ao Partido que está sempre ao seu lado?

    Manter uma política que concentra lucros nas mãos de um punhado ou avançar de forma decidida pelo aumento de salários e pensões; assegurar e conquistar direitos laborais, contratos permanentes, horários regulados; controlar preços e acabar com a especulação; proteger a habitação, impedir despejos e penhoras, construir habitação pública; concretizar uma política fiscal justa, que alivie os rendimentos do trabalho e tribute quem mais tem; garantir serviços públicos, cuidados de saúde, educação, segurança social, transportes, serviço postal, creches, cultura, desporto e lazer; na hora de defender a soberania, a paz e a cooperação entre os povos?

    É este o desafio que está colocado aos trabalhadores, ao povo e aos democratas.

    Hoje é evidente que as soluções que cada um de nós precisa, que as respostas aos problemas do País não se encontram nem na maioria do PS nem no PSD e seus apêndices.

    Hoje já muitos perceberam que, na hora da verdade, é o PCP que está com os trabalhadores e o povo.

    Esta é que é a realidade, o resto é propaganda.

    A propaganda da economia que cresce por todos os lados mas que os trabalhadores e as populações não sentem no dia a dia.

    A conversa da inflação que baixa, mas os preços não baixam, o custo de vida aumenta na mesma proporção que crescem os lucros.

    Da nossa parte falamos do que importa, falamos do que é necessário e urgente, falamos das soluções para a vida, falamos de um País de presente e de futuro, e que tem gente capaz de o levar por diante.

    Esta gente aqui hoje presente, esta gente desta região com tanto potencial, com tanto para dar pelo desenvolvimento, pela transformação, pelo progresso e justiça social

    Enquanto outros querem o acessório, nós queremos soluções para os problemas,

    E é com esta confiança e com as evidências da história, também da história recente, que daqui afirmamos que quando o PCP e a CDU avançam e se reforçam, a vida de cada um também avança.

    Se assim é vamos então dar mais força à alternativa, vamos dar mais força ao PCP e à CDU e com confiança, luta e determinação, construir a política que nos serve.

    Quando os trabalhadores e o povo perceberem a força que têm, quando perceberem a força da sua luta, a força da sua unidade, a força da sua força, então é mais que certo que as coisas vão ter de mudar e essa é a grande potencialidade do momento actual.

    É este processo de luta, política e social que está em curso, que dará resposta aos problemas que enfrentamos.

    É preciso muito trabalho, muita intervenção, muita insistência, muito esclarecimento. Mas também muita confiança, muita alegria. A Confiança de sermos força imprescindível e necessária determinante no combate à extrema-direita e aos projectos reaccionários, na resposta aos problemas, na melhoria das condições de vida, nos avanços do País, a confiança que nos dão os avanços alcançados pela luta organizado das populações, dos trabalhadores. A alegria que sentimos em iniciativas como esta.

    Por isso não nos falta ânimo para todas os desafios que temos pela frente. Podem contar com o PCP e com a CDU para todos eles

    É este o nosso compromisso!

  • Comício Festa CDU em Faro com a participação de Jerónimo de Sousa

    Comício Festa CDU em Faro com a participação de Jerónimo de Sousa

    6 Julho de 2017

     

     

    Intervenção de António Mendonça,

    vereador da CDU na Câmara Municipal de Faro e primeiro candidato à Câmara Municipal de Faro pela CDU

    Amigos e camaradas, boa noite!

    Sejam bem-vindos a este Comício-Festa da CDU e permitam-me que saúde fraternal e solidariamente todos os outros primeiros candidatos da CDU presentes no palco deste comício-festa, assim como o dirigente do Partido Ecologista os Verdes e os dirigentes do Partido Comunista Português que aqui estão connosco esta noite.

    E que saúde, muito em particular, o camarada Jerónimo de Sousa, Secretário-Geral do Partido Comunista Português.

  • Compromisso Eleitoral Com a CDU, soluções para o Algarve - AR 2022

    Compromisso Eleitoral

    Com a CDU, soluções para o Algarve

    Eleições Legislativas 2022

    Capa compromisso eleitoral Algarve face AR 2022

     LER em PDF

    LER em PDF a Intervenção de Catarina Marques

     

    No Compromisso Eleitoral para o Algarve para as eleições legislativas de 2019 afirmava-se a necessidade de uma política alternativa, patriótica e de esquerda, como condição de resposta aos problemas do País e do Algarve.

    Dois anos depois, os impactos da Covid-19 confirmam e reforçam essa necessidade. Tivesse o Governo PS adoptado outras respostas a velhos e novos problemas, como a CDU propôs, e a situação dos trabalhadores, do Povo e do País seria hoje melhor.

    Neste contexto reafirma-se a actualidade e validade do Compromisso Eleitoral para o Algarve apresentado em 2019, mas procura-se ao mesmo tempo fazer-se uma actualização tendo em conta a evolução de alguns aspectos tendo em conta alterações verificadas. A leitura e consideração deste compromisso está naturalmente enquadrada nas opções e propostas que a CDU tem apresentado e apresenta no plano nacional.

     

    1- CDU - uma força que faz o Algarve e o País avançar

    Consequênciade décadas de política de direita o País foi acumulando problemas. A situação só não é mais grave porque a luta dos trabalhadores e a intervenção do PCP e do PEV, vencendo resistências e obstáculos, forçaram e concretizaram avanços.Assim foi quando, em 2015, foi preciso afastar o PSD e o CDS do governo e interromper a sua política de desastre nacional. Assim foi ao longo dos últimos anos, quando se concretizou um caminho de defesa, reposição e conquista de direitos. Assim foi quando se tornou necessário enfrentar os impactos da epidemia.

    Mas os problemas do País exigem uma outra política. Há meios e recursos para a concretizar. Não o fazer acrescentará dificuldades e agravará a situação.

    Os anos de 2015 a 2019 corresponderam a uma nova fase da vida política nacional face à Legislatura que a antecedeu e a quatro décadas de uma trajectória inalterada de política de direita. A derrota do governo PSD/CDS em 2015 abriu um quadro político e institucional de interrupção da sua acção destruidora. Um quadro que se traduziu, como tantas vezes o PCP e o PEV esclareceram, não na formação de um governo de esquerda, ou numa maioria de esquerda na Assembleia da República, ou sequer num acordo de incidência parlamentar, mas sim na entrada em funções de um governo minoritário do PS.

    A CDU não desperdiçou nenhuma oportunidade para defender, repor e conquistar direitos. Ficou demonstrado que a melhoria das condições de vida, o alargamento de direitos, a valorização dos salários e das pensões, o aumento do rendimento disponível das famílias, são condições de crescimento económico, de criação de riqueza e de emprego.

    Após as eleições de 2019 a situação apresentou diferenças significativas pela alteração da correlação de forças na Assembleia da República e pela alteração das circunstâncias que condicionaram o PS em 2015. O PS ficou mais liberto para concretizar as suas opções e compromissos com a política de direita.

    O PS não abandonou opções essenciais da política de direita que, tendo estado presentes na sua governação e nas limitações estruturais que a moldavam, designadamente nas propostas de OE, impediam a resposta necessária aos problemas nacionais.Opções bem visíveis também nas inúmeras vezes em que as suas iniciativas legislativas foram viabilizadas pelos votos do PSD, CDS e sucedâneos, e nas muitas vezes em que os seus votos estiveram ao lado do PSD e de outros para inviabilizar propostas do PCP!

    O Governo PS manteve os seus compromissos de classe com o capital monopolista e assegurou-lhe, designadamente por via da legislação laboral, as condições para agravar a exploração; manteve intocáveis os interesses associados às Parcerias Público Privadas, como se verificou na Via do Infante ou na EN 125; não reverteu para o controlo do Estado empresas estratégicas como os CTT; cedeu aos interesses de multinacionais como a Vinci, como no aeroporto de Faro; deu continuidade à entrega de milhares de milhões de euros à banca privada, como o caso escandaloso do Novo Banco;

    Um PS amarrado às imposições da União Europeia (UE) e aos interesses do grande capital, que limitou o alcance e extensão da resposta que seria necessária. Essas são as razões porque não se foi mais longe, antes e depois de 2019.

  • Comunicado da reunião da Direcção da Organização Regional do Algarve do PCP - 11 Out. 2019

    Comunicado da reunião da Direcção da Organização Regional do Algarve do PCP

    11 de Outubro de 2019

    pcp bandeira

    1- As recentes eleições legislativas determinaram uma arrumação de forças no plano institucional, ainda que com alterações de posicionamento e de expressão eleitoral entre as forças políticas com representação parlamentar, semelhante à registada em 2015. O PS não alcançou a desejada maioria absoluta, e o PSD e o CDS viram confirmada a sua condenação.

    Nada impedindo a entrada em funções do Governo PS, após a indigitação do Primeiro-Ministro já confirmada pelo Presidente da República, a DORAL do PCP sublinha que, honrando os compromissos assumidos com os trabalhadores e o povo, o PCP não faltará com a sua disponibilidade, iniciativa, determinação e independência políticas, para fazer o País e a vida dos portugueses andarem para a frente, para lutar por uma política alternativa patriótica e de esquerda que, em ruptura com a política de direita, desamarre o País dos constrangimentos que, por opção do PS, limitam e impedem a resposta aos problemas nacionais e às aspirações populares.

    2 - O resultado obtido pela CDU (329.117 votos e 12 deputados) – traduzido numa redução da sua expressão eleitoral e do número de deputados eleitos, constitui um factor negativo para o futuro próximo da vida do País.

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