CDU

  • Marco Rosa será o primeiro candidato da CDU à Câmara Municipal de Castro Marim

    Marco Rosa será o primeiro candidato da CDU à Câmara Municipal de Castro Marim

    No seguimento da ponderação feita pelas forças que integram a Coligação Democrática Unitária, a CDU decidiu da apresentação de Marco Rosa como primeiro candidato à Câmara Municipal de Castro Marim e de João Dias como 1º candidato à Assembleia Municipal.

    Biografias

    Marco Rosa

    Marco Jorge António Corriente Rosa, é professor, tem 45 anos, é militantedo PCP, dirigente sindical do Sindicato dos Professores da Zona Sul, foi membro do Conselho Nacional da Fenprof. Mestre em Psicologia Educacional e Doutorado em Educação, é autor de vários trabalhos de investigação, artigos e comunicações em conferências e congressos. Também tem exercido funções como formador de professores e de formadores, em várias regiões do país

    Marco Rosa está familiarizado com a política autárquica. Já foi membro da Assembleia Municipal de VRSA em mandatos anteriores e foi diversas vezes candidato nos Concelhos de VRSA, Tavira e Castro Marim.

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    João Francisco Valente Lopes Dias, tem 58 anos e nasceu em Alcoutim. É Engenheiro Técnico Agrário, trabalha no Ministério da Agricultura e na Direção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve.

    Nas últimas eleições autárquicas foi candidato a Presidente da Câmara Municipal de Castro Marim pela CDU. Já foi por diversas vezes candidato pela CDU às eleições autárquicas no Concelho de Alcoutim.

  • Mário Cunha candidato CDU ao Parlamento Europeu

    Mário Cunha candidato CDUao Parlamento Europeu

     

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    Com a apresentação da lista completa daCDUao Parlamento Europeu, que ocorreu no passado dia 18 de Abril em Lisboa, foi tornado público queMário Cunhaintegra essa mesma lista.

    Mário Rodrigo de Sousa Cunha, tem 38 anos, é advogado e mediador de conflitos. Residente em São Brás de Alportel, ligado ao associativismo integra os corpos sociaisda Associação Al-Portele é membro fundador do Grupo de Jogos de Tabuleiro de São Brás de Alportel. Faz parte dos corpos sociaisAssociação Portuguesa de Juristas Democratase é dirigente do Movimento de Utentes dos Serviços Públicos.A nível político éeleito na Assembleia Municipal de São Brás de Alportel, membro da Comissão Concelhia de São Brás de Alportel do PCP e da Direcção da Organização Regional do Algarve do PCP.


    A presença
    de Mário Cunha na lista da CDU,para o Parlamento Europeu, será uma oportunidade para dar expressão aos problemas e aspirações dos trabalhadores e das populaçõesalgarvias que se vêm confrontadas com a falta de soluções no dia-a-dia. Conhecedor da realidade algarvia, o candidato do Algarve, irá participar na campanha regional que a CDU vai realizar até 9 de Junho, numa continuação do muito trabalho que tem sido feito pelos muitos activistas CDU, no sentido de apresentação das nossas propostas e projecto distintivo.

    Propostas que vão no sentido de defender no Parlamento Europeu a valorização do trabalho e dos trabalhadores - com o aumento dos salários e das pensões, de combate às políticas de imposição do modelo único de desenvolvimento da região e por uma maior diversificação da actividade económica, da melhoria dos transportes, de soluções para a grave crise da habitação, com a denúncia das consequências das privatizações, com a reivindicação de mais investimento público e de desenvolvimento dos serviços públicos melhorando as condições de vida de quem vive, trabalha, estuda ou visita a região.

    Asmulheres e homens,que integram a Candidatura da CDU, talcomo Mário Cunha,dão confiança pelo compromisso que assumem com o povo na defesa dos seus direitos, das suas condições de vida, do direito a um caminho de desenvolvimento, de uma política que harmonize o desenvolvimento e a natureza garantindo um ambiente ecologicamente equilibrado, na afirmação da soberania nacional, comprometidos com a defesa de quem trabalha,pela repartição mais justa da riqueza por quem a produzeque assumem papel destacado na batalha por um Portugal democrático e desenvolvido numa Europa de paz, soberania, progresso social e cooperação entre todos os povos.

    É preciso dar força à CDU paradefender intransigentementeos interesses nacionais no Parlamento Europeu, face às imposições e constrangimentos impostos pela UE,que são defendidos em Portugal por PS, PSD, CDS, CH e IL.

    Mário Cunha participou, solidariamente, junto com uma delegação da CDU, na acção de protesto dos trabalhadores dos CTT, no passado Sábado em Faro. É justa a luta destes trabalhadores contra as imposições da empresa e por aumentos salariais.

     

    Faro, 22 Abril de 2024

    A coordenadora regional da CDU/Algarve

  • Mário Nunes e Luísa Barros primeiros candidatos da CDU à Câmara e Assembleia municipais de Alcoutim

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    Mário Nunes e Luísa Barros primeiros candidatos da CDU à Câmara e Assembleia municipais de Alcoutim


    A CDU- Coligação Democrática Unitária, apresenta como primeiros candidatos aos órgãos do município de Alcoutim, Mário Nunes à Câmara Municipal e Luísa Barros à Assembleia Municipal de Alcoutim.

  • MEMORIAL EM LAGOS ÀS VÍTIMAS DA GUERRA COLONIAL 1961/1974

    cabeçalho CDU

    MEMORIAL EM LAGOS ÀS VÍTIMAS DA GUERRA COLONIAL 1961/1974

    APROVADO NA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE LAGOS

    A construção em Lagos de um Memorial às vítimas da guerra colonial foi aprovada por maioria com 24 votos a favor e 1 abstenção do PAN, na Assembleia Municipal reunida a 29 de Abril de 2019, por Proposta dos eleitos da CDU, referindo que o povo português tem a lamentar que foram milhares as vítimas mortais e as profundas marcas físicas e psicológicas deixadas em milhares de cidadãos portugueses que cumpriam o serviço militar obrigatório e das ex-colónias que combatiam pela independência dos seus Países nas frentes de batalha de Angola, Guiné e Moçambique.

    A «Resenha Histórico-Militar das Campanhas de África 1961/1974» regista que nos 13 anos da guerra colonial as tropas portuguesas sofreram 3.250 mortos em Angola, 2.962 em Moçambique e 2.070 na Guiné, num total de 8.290, entre os quais estão identificados 13 lacobrigenses. Regista-se ainda um enorme número ex-combatentes sofrendo de vários graus de deficiências físicas e de stress de guerra, assim como o sofrimento das suas famílias.

    E a Proposta da CDU mencionava que é de toda a justiça deixar sinalizado para memória futura este sacrifício de tantos milhares de jovens na guerra colonial e promover uma reparação, que será sempre pequena para a dimensão do drama deste período, erigindo em Lagos um Memorial.

    Assim, a Assembleia Municipal de Lagos deliberou recomendar à Câmara Municipal de Lagos que desenvolva os procedimentos necessários para que seja erigido em Lagos um Memorial das guerras coloniais, onde constem os nomes dos lacobrigenses que nela morreram e ainda que para a escolha da localização do Memorial seja solicitada a colaboração da Liga dos Antigos Combatentes e da Associação dos Deficientes das Forças Armadas, assim como que o projecto do Memorial seja obtido por concurso público nacional, solicitando a colaboração da Associação dos Críticos de Artes para a preparação do concurso e participação como membro do Júri de apreciação das propostas.

     

    Lagos, 03.05.2019

    A Coordenadora de Lagos da CDU

  • Miguel Cunha e Pedro Soares primeiros candidatos da CDU à Câmara e Assembleia municipais de Tavira

    Miguel Cunha

     

    Miguel Cunha e Pedro Soares primeiros candidatos da CDU à Câmara e Assembleia municipais de Tavira


    A CDU- Coligação Democrática Unitária, apresenta como primeiros candidatos aos órgãos do município de Tavira, Miguel Cunha à Câmara Municipal e Pedro Soares à Assembleia Municipal de Tavira.

    Miguel Cunha, tem 50 anos, é Professor. Reside em Tavira desde 1996. É membro do PCP e faz parte da Comissão Concelhia de Tavira do PCP. É delegado sindical pelo Sindicato dos Professores da Zona Sul – SPZS. Foi já por diversas vezes candidato autárquico pela CDU, incluindo nas últimas eleições autárquicas onde foi também o primeiro candidato da CDU à Câmara Municipal de Tavira.

    Pedro Soares pagPedro Soares, tem 27 anos, é trabalhador-estudante em História e Arqueologia. É natural e residente em Tavira. É membro do PCP. Integra o Conselho Municipal de Juventude de Tavira e é membro da Comissão de Acompanhamento do Projecto “Tavira 2020”. É sócio da Associação José Afonso.

    Com a apresentação destes primeiros nomes, a que se seguirão os restantes membrosdas listas, incluindo às Assembleias de Freguesia do concelho de Tavira, a CDU dá um importante passo rumo ao objectivo de aumentar o número de votos e de mandatos neste concelho, assumindo desde já o compromisso de, com trabalho, honestidade e competência reforçar a sua intervenção em defesa dos interesses das populações, do poder local democrático e do desenvolvimento do concelho, da região e do país.

    Tavira, 15 de Maio de 2017

    A Comissão Coordenadora de Tavira da CDU

  • Não às portagens na Via do Infante!!!

     

     

    Não às portagens na Via do Infante!!!

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    As portagens na Via do Infante têm uma história. Discutidas e preparadas pelo Governo PS/Sócrates, coube ao Governo PSD/CDS a sua aplicação em Dezembro de 2011. De então para cá (8 anos), pese embora a intensa luta das populações e as sucessivas iniciativas do PCP na Assembleia da República, PS, PSD e CDS, optaram sempre por manter a sua cobrança, prejudicando as populações e a região. Mesmo a redução de 15% verificada em 2016 só se verificou, fruto da intensa luta e da relação de forças que surgiu após as eleições de 2015, mas ainda assim, aquém do que se impunha, a sua extinção.

    Para a CDU, esta foi uma medida contrária aos interesses regionais e nacionais, teve repercussões muito negativas para a actividade económica da região e contribuiu para o encerramento de inúmeras empresas, o desemprego, as injustiças e as desigualdades sociais no Algarve, além de ter contribuído para o dramático aumento da sinistralidade na EN 125. Impõe-se, a imediataabolição das portagens na Via do Infante.

    Exigimos a requalificação total da EN 125!

    A situação na EN 125 agravou-se com a introdução de portagens na Via do Infante. A requalificação desta estrada, fundamental para a mobilidade das populações algarvias, esteve entregue a uma parceria público privada durante anos, com as obras a arrastarem-se, tendo mesmo sido interrompidas quer no Governo PSD/CDS, quer no actual Governo PS. Actualmente, o troço entre Olhão e Vila Real de Santo António está ainda por requalificar e as obras há muito prometidas, como a circular a Olhão, continuam a ser adiadas.

  • No dia 19 de Maio, a CDU apresentou, numa iniciativa pública no Jardim Manuel Bívar, em Faro, os seus primeiros candidatos aos órgãos autárquicos do concelho de Faro

    No dia 19 de Maio, a CDU (Coligação Democrática Unitária/ PCP-PEV) apresentou, numa iniciativa pública no Jardim Manuel Bívar, em Faro, os seus primeiros candidatos aos órgãos autárquicos do concelho de Faro.catarina Marques face

    Sérgio Martins, 49 anos, técnico superior de turismo e atual presidente da Junta de Freguesia de Santa Bárbara de Nexe, volta a candidatar-se a este órgão.

    Isa Martins, 51 anos, professora, é a candidata à Junta de Freguesia de Montenegro.

    Sara Vítor, 38 anos, coordenadora de quinta pedagógica, é o nome apontado para a União de Freguesias de Conceição e Estoi.

    Ricardo Catarro, 34 anos, trabalhador independente, é o cabeça de lista à União de Freguesias de Sé e São Pedro.

    António Mendonça, 72 anos, engenheiro electrotécnico, encabeça a lista para a Assembleia Municipal de Faro.

    E,Catarina Marques, 44 anos, professora de educação especial, é a 1ª candidata à Câmara Municipal de Faro.

    A candidata à Câmara Municipal de Faro fez um retrato do Concelho e apresentou o projeto autárquico da CDU que assenta, sobretudo, na melhoria das condições de vida dos farenses e na defesa dos direitos dos trabalhadores, nomeadamente dos trabalhadores da autarquia.

    Este projeto autárquico, característico da linha de trabalho e da posição política da CDU, aposta na exigência de mais e de melhor acesso à habitação; no alargamento da rede e aumento de carreiras ao nível dos transportes; na reposição das freguesias, liquidadas contra a vontade das populações; no apoio ao movimento associativo popular; no direito ao acesso e à fruição de todos à cultura e ao desporto; na exigência de uma verdadeira política ambiental que proteja os ecossistemas e a biodiversidade e defenda a água como bem essencial e público.

    Relativamente aos trabalhadores, foi destacado o papel da CDU na luta pela implementação do Suplemento de Penosidade e Insalubridade aos trabalhadores da autarquia. Para além disso, a CDU considera que o Concelho e a Região não podem estar dependentes da mono atividade do Turismo, sendo urgente e necessário a recuperação do aparelho produtivo como forma de aumentar o emprego, o crescimento e desenvolvimento económico e o progresso social.

    Ainda nesta apresentação pública foi dada a palavra aVasco Cardoso, membro da Comissão Política do Comité Central do PCP e responsável pelo trabalho político na região do Algarve.

    Vasco Cardoso assinalou a CDU como a força política defensora do Poder Local Democrático, nascido da Revolução de Abril e afirmou que o PSD e o PS, têm ao longo dos anos, tentado transformar e adulterar o sistema eleitoral para garantir poderes absolutos, maiorias artificiais, presidencialismo exacerbado.

    O dirigente político referiu ainda que estas forças políticas, que têm alternado a gestão autárquica em Faro, não são oposição em muitas matérias de grande relevância para Faro, a posição de PSD e PS é a mesma, por exemplo, em relação à destruição do Porto Comercial de Faro, ás demolições na Ria Formosa ou aos entendimentos relativamente à transferência de competências para as autarquias.

    A CDU surge nestas eleições como a alternativa necessária ao desenvolvimento do Concelho e está apostada em aumentar o número de votos e mandatos, nomeadamente de eleger um vereador.

  • Nuno Cordas e Lurdes Melo primeiros candidatos da CDU à Câmara e Assembleia municipais de Portimão

     

    Nuno Cordas e Lurdes Melo primeiros candidatos da CDU à Câmara e Assembleia municipais de Portimão

    A CDU- Coligação Democrática Unitária, apresenta como primeiros candidatos aos órgãos do município de Portimão, Nuno Cordas à Câmara Municipal e Lurdes Melo à Assembleia Municipal.

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    Nuno Cordas, tem 39 anos, é Técnico Superior de Diagnóstico e Terapêutica – Farmácia. É árbitro jubilado pela Associação de Futebol do Algarve mantendo-se actualmente em actividade como observador da FPF. É também Microempresário no sector dos transportes e turismo – Táxi de Turismo. É membro da Comissão Concelhia de Portimão do PCP. Foi mandatário da candidatura de João Ferreira, ao Parlamento Europeu, pelo Concelho de Portimão.

    Durante a última década, manteve um permanente contacto com a comunidade de Portimão, no exercício das suas funções em farmácia comunitária. É dirigente associativo; formador nas áreas da saúde e arbitragem. É autor do livro de poesia: Identidade do P-u-z-z-l-e.

    Lurdes Melo face 2021

     

    Lurdes Melo, tem 58 anos, é advogada na Comarca de Portimão e licenciada pela faculdade de Direito pela Universidade de Coimbra. Foi candidata pela CDU à Assembleia da República em 2019, é eleita da CDU na Assembleia Municipal de Portimão desde 2017.

    Com a apresentação destes primeiros nomes, a que se seguirão nas próximas semanas os restantes membros das listas, incluindo às Assembleias de Freguesia do concelho de Portimão, a CDU dá um importante passo rumo ao objectivo de aumentar o número de votos e de mandatos neste concelho, designadamente, com a recuperação de um vereador no executivo municipal, capaz de levar a voz dos trabalhadores e das populações àquele órgão num concelho marcado por profundas desigualdades, pela falta de investimento municipal, por negócios e opções que ao longo dos anos arruinaram as finanças do município, pela ausência de valorização dos trabalhadores da autarquia e dos serviços públicos.

    Com trabalho, honestidade e competência, a CDU compromete-se a reforçar a sua intervenção em defesa dos interesses das populações, do poder local democrático e do desenvolvimento do concelho, da região e do país.

     

    Agradecendo desde já a vossa atenção e disponibilidade para a divulgação.

     

    Portimão, 12 de Abril de 2021

    A Comissão Coordenadora de Portimão da CDU

     

  • Nuno Osório é o primeiro candidato da CDU à CM de Castro Marim

     

    Nuno Osório é o primeiro candidato da CDU à CM de Castro Marim


    Nuno OsorioA renúncia dos eleitos do PSD na Câmara Municipal de Castro Marim precipitando a realização de eleições intercalares neste município é, como o PCP tem sublinhado, a confirmação da incapacidade revelada, quer pelo PSD, quer pelo PS, para dirigirem os destinos da autarquia.Seja pela incapacidade do PSD de respeitar os resultados eleitorais e aceitar que não tinha maioria absoluta para impor a sua vontade, seja pela opção do PS, de se aliar a uma candidatura dissidente do PSD em 2017, com o objectivo de paralisar a autarquia, todos são responsáveis pela situação a que se chegou. É sobre os ombros destas forças políticas que recai a responsabilidade da degradação do funcionamento do órgãos, da diminuição da capacidade de intervenção do município, do avolumar de problemas como o que se verificou recentemente na empresa municipal Novbaisuris, da falta de obra e de iniciativa que caracteriza este mandato.

    É neste quadro que o PCP intervirá nas eleições intercalares para a Câmara Municipal no quadro da CDU para afirmar um projecto alternativo para o concelho.

  • Os algarvios reconhecem quão importante é ter deputados eleitos pela CDU

    INTERVENÇÃO DE CATARINA MARQUES

    Os algarvios reconhecem quão importante é ter deputados eleitos pela CDU

    Comício em Faro

     

    Camaradas e amigos,

    Uma saudação muito fraterna a todos aqueles que aqui quiseram marcar presença neste importante comício da CDU que tem lugar a pouco mais de uma semana da realização das eleições legislativas.

     

    Saúdo todos os presentes, designadamente os membros do Partido Ecologista “Os verdes”, amigos de longa data, cujo percurso em defesa da natureza e do meio ambiente enriquece todo o património da CDU.


    Saúdo os muitos democratas e patriotas que aqui se encontram, homens e mulheres que não tendo filiação partidária, sabem que é na CDU que convergem todos os que aspiram a uma vida melhor, todos os que estão comprometidos com os valores e ideais de Abril, com a democracia, a liberdade e a paz.

     

    Saúdo igualmente, os meus camaradas de Partido, força necessária e insubstituível aos trabalhadores e ao Povo português, cujos 100 anos de história e luta são uma garantia da defesa dos interesses do Povo e do País.

     

    Nesta campanha eleitoral, temos percorrido todos os concelhos do Algarve, indo ao encontro dos trabalhadores e das populações. Apresentámos candidatos, prestámos contas, avançámos com soluções e compromissos para a região, ao mesmo tempo que estivemos no terreno, à porta das empresas e locais de trabalho, nos mercados, nas escolas, nos serviços públicos, nas ruas das cidades,vilas e aldeias dos 16 concelhos da região.

     

    Neste Algarve, profundamente fustigado pelos impactos da epidemia e pelo aproveitamento que alguns fizeram delas, bem precisam as populações de ver reforçada nas próximas eleições legislativas a CDU.

     

    Uma região que continua a estar prisioneira de um modelo de desenvolvimento económico errado, assente na monactividade de um só sector, onde predominam os baixos salários, a precariedade e o trabalho sazonal.

     

    Uma região que viu regredir o seu aparelho produtivo, apesar das imensas potencialidades, sejam na agricultura, seja nas pescas ou mesmo na indústria.

     

    Uma região onde o direito à saúde, como ouvimos hoje das populações de messines, continua a ser negado. Onde faltam médicos, enfermeiros e muitos outros profissionais, seja nos centros de saúde, seja nos três hospitais que existem na região, ao mesmo tempo que cresce o negócio da doença, feito à custa dos recursos públicos e do esvaziamento do Serviço Nacional de Saúde.

     

    Uma região onde o preço da habitação, como hoje sublinhámos hoje em Lagos, disparou e onde existem milhares de jovens casais a quem lhes é negado o acesso à habitação.

     

    Uma região a quem tem sido negado o necessário investimento público, do Hospital Central do Algarve à requalificação da EN 125, que se encontra parada há vários anos.


    Uma região onde PS, PSD e CDS se recusam a abolir as portagens que foram impostas em 2011, apesar de toda a intervenção do PCP e da luta das populações ao longo dos últimos 10 anos. E sim, camaradas, se hoje ainda existem portagens, tal deve-se ao facto de PS e PSD convergirem com o seu voto, contra as propostas sucessivamente apresentadas pelo PCP.

     

    Uma região onde falta uma verdadeira rede de transportes públicos que ligue todas as cidades, vilas e aldeias e onde o transporte ferroviário terá de ser uma aposta.

     

    Uma região, que apesar de ser definida como tal, continua sem ver consagrada a regionalização, instrumento indispensável para assegurar e não adiar, o desenvolvimento pelo qual muitos aspiram.

     

    Tudo isto acontece num Algarve cheio de potencialidades. Com uma costa imensa, com um clima temperado durante grande parte do ano, com uma zona interior que não pode ser esquecida nem abandonada aos incêndios. E com as suas gentes, os milhares de trabalhadores, os pescadores e pequenos agricultores, os milhares micro, pequenos e médios empresários, os homens, as mulheres, os jovens que são a principal garantia de futuro.

     

    Hoje, pela experiência vivida, muitos mais algarvios reconhecem e sabem quão importante é ter deputados vinculados com os interesses dos trabalhadores e do povo, deputados eleitos pela CDU! Foi isso que fizemos e é isso que nos propomos continuar a fazer. A CDU teve uma intervenção destacada na luta por melhores salários, pelo emprego com direitos e a exploração neste Algarve da precariedade, da sazonalidade e dos baixos salários.

     

    Colocámos nesta campanha a emergência nacional que constitui o aumento geral dos salários objectivo com que se identificam os milhares de trabalhadores da hotelaria, da grande distribuição.

     

    O Algarve precisa de soluções para dar resposta aos atrasos acumulados. A um modelo económico que despreza os sectores produtivos e assenta nos baixos salários. À falta de investimento público nas nossas infraestruturas e serviços. Aos baixos salários e à precariedade. Aos crónicos problemas sociais. Às profundas desigualdades sociais e regionais. À desvalorização dos serviços públicos.

     

    No passado dia 20 de Dezembro, apresentámos em Portimão o nosso compromisso eleitoral para a região. Permitam-me que faça aqui alguns sublinhados.

     

    Assumimos como questão decisiva para o Algarve e o País a necessidade de valorizar o trabalho e os trabalhadores. Com o aumento geral dos salários, incluindo o Salário Mínimo Nacional para 850 euros. Uma emergência nacional para uma mais justa distribuição da riqueza, para a dinamização da economia nacional, para reter e potenciar milhares de trabalhadores formados no nosso País, para fortalecer a Segurança Social e assegurar melhores pensões no futuro. Quando ouvimos por aí dizer que faltam trabalhadores para a hotelaria e para a agricultura, daqui lançamos o desafio, aumentem os salários, reconheçam o valor do trabalho e verão que os problemas da dita falta de mão de obra, mais não são do que o reflexo de um modelo que empurra para o estrangeiro milhares de jovens à procura de uma vida melhor.

     

    Queremos avançar na valorização e capacitação dos serviços públicos, que precisam de mais meios e da contratação de milhares de profissionais. Não desistimos da construção de um novo hospital central no Algarve e sabemos que o Serviço Nacional de Saúde precisa de ser defendido e valorizado, e que os algarvios têm direito a ter médico e enfermeiro de família, medicamentos mais baratos, serviços de proximidade e a serem tratado com dignidade e de forma gratuita em todas as fases da vida. As escolas, os hospitais, os centros e extensões de saúde, os tribunais, as bibliotecas, os teatros, as estradas e linha do Algarve, o aeroporto e os portos precisam de meios e de uma política que dê prioridade ao investimento público.

     

    Queremos também por fim às portagens na Via do Infante e acabar com o inferno em que se transformou a EN125. Sabemos que nestas alturas, não falta quem por aí procure limpar as mãos à parede, fingindo que nada tem a ver com esta extorsão que foi imposta ao Algarve. É vê-los aí, candidatos do PS e PSD a encherem os jornais e as redes sociais contra as portagens. É preciso ter lata. Mas é também preciso que o Povo não se deixe enganar. O único voto, certo e coerente, contra as portagens, é o voto na CDU.


    Queremos valorizar o Turismo. Mas queremos também uma região a produzir. Se precisamos de alimentos, se precisamos de medicamentos, o nosso caminho é o de produzir cá aquilo que querem que compremos lá fora.

     

    Queremos um País a avançar, onde o direito à habitação e à mobilidade não sejam esmagados pela lógica da especulação. Queremos um Algarve onde as casas não sejam apenas para os turistas, com bairros inteiros a serem comprados por fundos imobiliários e as rendas a assumirem valores insuportáveis, sobretudo para os jovens.

     

    Queremos um País a avançar. Queremos continuar a recuperar rendimentos, mas também, instrumentos que estão hoje em mãos estrangeiras. Queremos recuperar para o País, o que é do País. Na banca e nos seguros, na energia e nas telecomunicações, nos aeroportos e autoestradas. Queremos devolver o Aeroporto de Faro à gestão e controlo público, colocando aquela infraestrutura ao serviço da região. Queremos recuperar o controlo público dos CTT e garantir um serviço postal universal às populações algarvias. 

     

    Queremos avançar na construção de um País coeso e equilibrado, que assegure a defesa da serra algarvia e do mundo rural, com a regionalização, o ordenamento do território e o combate à desertificação e ao despovoamento.

     

    Nesta batalha eleitoral já se percebeu que o Voto na CDU é aquele que melhor defende os trabalhadores e as populações do Algarve. Mas o voto na CDU também conta, e conta bem, para construir a convergência em torno de soluções para o país das quais o PS quer continuar a fugir.

     

     

    Caros camaradas, estimados amigos

     

    Estamos neste combate determinados a confirmar e alargar a nossa influência, particularmente aqui no Algarve, lutando pela eleição de um deputado na região. Há dois anos atrás, ficámos a poucas centenas de votos desse objectivo. E posso-vos dizer o seguinte: o resultado eleitoral da CDU, seja no Algarve, seja no País está ainda a ser construído. Estás nas nossas mãos, está nas mãos de cada um intensificar e multiplicar contactos, dar a conhecer as nossas posições e propostas para o País, dar argumentos para que as aspirações dos trabalhadores e do Povo se transformem, pelo voto na CDU e pela sua luta, em realidade.

     

    Aqui estamos, sabendo que não há eleições para primeiro ministro e que aquilo que se decide nestes eleições é da eleição de 230 deputados, 9 dos quais pelo Algarve. E quero dizer-vos, enquanto primeira candidato da CDU nestas eleições que, com a ajuda do grande colectivo da CDU, com o percurso que temos feito ao longo destes meses, que estou preparada para assumir o mandato de deputada na Assembleia da República e ser aí a voz dos trabalhadores e das populações desta região.


    Aqui estamos, sabendo que é ao povo que cabe decidir, que todos os caminhos do reforço da CDU estão em aberto, mas certos de que não há vencedores antecipados nem deputados previamente eleitos. A vida e a intervenção da CDU e das forças que a compõem é composta por acção e luta em defesa dos trabalhadores e do Povo português.

     

    Acção e luta que nos dão uma grande confiança também pelo património de intervenção, e de iniciativa em defesa dos direitos, dos interesses e das aspirações do nosso povo e da nossa pátria.

     

    É esse património de luta e intervenção que nos permite, olhos nos olhos, dizer com orgulho ao que vimos. Somos uma força com soluções para o nosso tempo. Somos uma força decisiva que está ao teu lado todos os dias!

     

    Vamos ao trabalho
    Viva a CDU!!!

  • Paula Santos e João Dias primeiros candidatos da CDU à Câmara Municipal e Assembleia Municipal de Castro Marim

    Cabeçalho CASTRO MARIM Autarquias 07052021 

    Paula Santos e João Dias primeiros candidatos da CDU à Câmara Municipal e Assembleia Municipal de Castro Marim

    A CDU- Coligação Democrática Unitária, apresenta como primeiros candidatos aos órgãos do município de Castro Marim, PaulaSofia Santos à Câmara Municipal e João Dias à Assembleia Municipal.

    Sofia CM face

     

    Paula Santos, tem 47 anos, é natural de Moçambique. Reside há vários anos na freguesia de Altura no concelho de Castro Marim onde tem exercido a actividade profissional como agente imobiliária. Trabalhou ainda nos ramos da hotelaria e do comércio. É membro do Movimento Democrático de Mulheres e do Concelho Português para a Paz e a cooperação. É membro da Direcção da Organização Regional do Algarve do Partido Comunista Português. Foi candidata da CDU nas eleições autárquicas intercalares realizadas em Castro Marim em 2019.

    João Dias CMarim

     

    João Dias, tem 62 anos, é natural de Alcoutim. É Engenheiro Técnico Agrário e trabalha no ICNF - Instituto da Conservação da Natureza e Florestas. É membro da Comissão Concelhia de Castro Marim do PCP. Já foi por diversas vezes candidato pela CDU às eleições autárquicas no Concelho Castro Marim e de Alcoutim.

     

    Com a apresentação destes primeiros nomes, a que se seguirão nas próximas semanas os restantes membros das listas - incluindo às Assembleias de Freguesia de Odeleite, Azinhal, Castro Marim e Altura - a CDU dá um importante passo rumo ao objectivo de aumentar o número de votos e para assegurar mandatos nos vários órgãos autárquico. A CDU considera que é preciso levar a voz dos trabalhadores e das populações num concelho marcado pela desertificação, pela falta de investimento público, pela ausência de diversificação da actividade económica, pela não valorização dos trabalhadores da autarquia e dos serviços públicos.

    Com trabalho, honestidade e competência, a CDU compromete-se a reforçar a sua intervenção em defesa dos interesses das populações, do poder local democrático e do desenvolvimento do concelho, da região e do país.

    Castro Marim, 7 de Maio de 2021

    A Comissão Coordenadora de Castro Marim da CDU

  • Paula Vilallonga encabeçará a lista da CDU à presidência da Câmara Municipal de Vila do Bispo

    Paula Vilallonga pagPaula Vilallonga encabeçará a lista da CDU à presidência da Câmara Municipal de Vila do Bispo

    No seguimento da ponderação feita pelas forças que integram a Coligação Democrática Unitária, o Partido Comunista Português e o Partido Ecologista os “Verdes”, a CDU decidiu da apresentação da Dra. Paula Vilallonga como candidata à presidência da Câmara Municipal de Vila do Bispo nas eleições autárquicas que se realizarão no próximo dia 01 de Outubro de 2017.

  • PCP apela à participação de todos os democratas e patriotas nas comemorações do 25 de Abril que terão lugar no Algarve

     

    PCP apela à participação de todos os democratas e patriotas nas comemorações do 25 de Abril que terão lugar no Algarve

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    As comemorações populares do 25 de Abril voltam este ano à rua. O PCP reafirma o seu apelo para que todos os que se identificam com as conquistas, direitos e valores consagrados com o 25 de Abril se associem e participem nas comemorações populares que, um pouco por todo o País, estão em preparação.

    No Algarve, assinalam-se entre outras, as comemorações populares promovidas por várias organizações sindicais, associações e outras entidades na tarde do dia 25 de Abril na cidade de Faro, bem como, as comemorações promovidas por diversas autarquias na região com destaque para as que são dirigidas pela CDU. O PCP destaca ainda as iniciativas de comemoração do 47º aniversário do 25 de Abrilpromovidas pela Coligação Democrática Unitária – CDU que terão lugar em Vila Real de Santo António (dia 25,na praça Marquês de Pombal, às 15:00), em Olhão (dia 24,no largo da Restauração, às 21 horas), em São Brás de Alportel (dia 25,na Galeria Municipal, às 15:30), em Albufeira (dia 25,no Mercado Municipal, às 10:30), em Silves (dia 25,Largo do Município, às 11:30), em Portimão (dia 25,Praça Manuel Teixeira Gomes, às 15:00) e em Lagos (dia 25,Praça Gil Eanes, às 15:00).

    Adoptando todas as medidas de protecção no plano da saúde pública e de prevenção face à epidemia, estas comemorações são também uma prova de que a vida pode e deve prosseguir animando o sentido de vivência colectiva e de participação como indispensáveis à afirmação de direitos e dos valores de Abril.

    E sobretudo fazendo da sua participação também um momento para não deixar confinar direitos e liberdades, exigir resposta aos mais urgentes problemas económicos e sociais que os trabalhadores e o povo enfrentam, decorrentes da epidemia e do aproveitamento que dela se está a fazer para aumentar a exploração e exigir uma outra política capaz de assegurar um País mais desenvolvido.

    Defender e afirmar Abril e os seus valores é tão mais actual quando prossegue a tentativa de branqueamento do fascismo e do que ele representou de opressão e corrupção de um Estado ao serviço dos interesses dos monopolistas e latifundiários.

    O PCP apela aos trabalhadores, à população, à juventude e aos democratas para que por todo o País façam da sua participação um momento de afirmação do que Abril representa de avanço e conquista no plano da liberdade, dos direitos, e de progresso. Abril comemora-se e defende-se com os que com ele estão identificados e não com os que o pretendem destruir.

    O PCP reafirma o seu total empenhamento e compromisso com os valores de Abril, profundamente enraizados no povo português. É pela sua afirmação, defesa e aprofundamento que se construirá o caminho para um Portugal mais desenvolvido, justo e soberano.

    Faro, 23 de Abril de 2021

    O Secretariado da Direcção da Organização Regional do Algarve do PCP

  • PCP condena veementemente a retoma, pelo Governo PS, das demolições na Ria Formosa

    Ria FormosaPCP condena veementemente a retoma, pelo Governo PS, das demolições na Ria Formosa

     
    Hoje, dia 22 de fevereiro, o Governo PS, ao proceder à tomada administrativa de posse de habitações no núcleo do Farol da ilha da Culatra, deu mais um passo para a concretização do vergonhoso processo de demolições nas ilhas-barreira da Ria Formosa.
     
    Um processo iniciado pelo anterior Governo PSD/CDS, visando a expulsão das comunidades locais das ilhas-barreira da Ria Formosa para, mais à frente, entregar este valioso património aos grandes interesses ligados ao setor imobiliário e turístico para que estes o explorem em seu benefício.
     
    Desta forma, o PS rompe com os compromissos assumidos com as populações antes das eleições legislativas de outubro de 2015 e desrespeita uma Resolução da Assembleia da República, a qual, de forma muito clara, recomenda ao Governo que reconheça os valores económico, social e cultural dos núcleos populacionais das ilhas barreira da Ria Formosa, em particular dos núcleos históricos dos Hangares e do Farol.
     
    Em vez de proceder a esse reconhecimento, o PS e o seu Governo retomam a sanha demolidora do anterior Governo PSD/CDS, desprezando a possibilidade, aberta na atual fase da vida política nacional, de pôr termo, definitivamente, às demolições e de canalizar as verbas destinadas a esse fim para requalificar os núcleos urbanos das ilhas-barreira, para proteger e salvaguardar os recursos e valores naturais e para apoiar as atividades económicas desenvolvidas na Ria Formosa.
     
    Contrariamente a outros, o PCP honra os seus compromissos. Mantemos hoje aquilo que dissemos antes das eleições. Aquilo que defendemos no Algarve é aquilo que fazemos em Lisboa, na Assembleia da República. Estamos, inequivocamente e sem subterfúgios, ao lado das populações, apelando à sua luta em defesa do direito de viver e trabalhar na Ria Formosa. Uma luta que longe de estar terminada prosseguirá visando não só impedir as demolições, mas também, a requalificação daqueles territórios.
     
    Faro, 22 de fevereiro de 2017      
     
    O Secretariado da Direcção da Organização Regional do Algarve do PCP
  • PCP contra a concessão da gestão do Parque de Campismo da ilha Tavira a privados

    PCP contra a concessão da gestão do Parque de Campismo da ilha Tavira a privados

    Parque Campismo Tavira foto CM Tavira

    Em reunião camarária, decorrida no passado dia 19 de setembro, foi aprovada a entrega da gestão do Parque de Campismo da ilha de Tavira a privados, por meio da abertura de um concurso internacional.

    Há muitos anos que a Câmara Municipal do PS tem votado ao quase abandono o Parque de Campismo, fazendo crescer queixas, por parte dos utentes, de acumulação de lixo, atraindo ratos e outros animais. De acumulação de agulhas dos pinheiros, potenciando riscos de incêndio. De falta de manutenção dos passadiços, provocando quedas dos transeuntes. De falta de segurança e vigilância, capaz de assegurar a tranquilidade dos campistas que ocupam os cerca de 3 hectares do espaço. De falta de manutenção dos balneários, com degradação dos equipamentos, que resultam em perdas inadmissíveis de água pelas tubagens e torneiras, falta de água quente em dois balneários e a ainda existência de placas de fibrocimento, com amianto, nas coberturas das instalações.

    À urgente necessidade de investimento, que se avoluma com o tempo e o desleixo, e a imperiosa necessidade de melhoria das condições de conforto e segurança neste importante equipamento público, a Câmara Municipal responde desresponsabilizando-se e empurrando a gestão para um privado que fará os utentes pagar todos os custos de manutenção, melhoria e gestão, bem como, os lucros que procurará realizar, à custa deste equipamento de todos nós.


    Tememos que a consequência desta opção, deste lavar de mãos da Câmara Municipal, a concretizar-se, seja um aumento das tarifas a cobrar o todos os campistas, sejam de curta estadia, sejam funcionários da autarquia ou sejam campistas habituais. Ou que a eventual redução das tarifas para estes últimos seja à custa da redução do espaço disponível para a montagem das tendas habituais.
    No cumprimento de um dos objetivos para o qual este Parque de Campismo foi criado, a Câmara Municipal deve encarar este equipamento como a prestação de um serviço público aos seus trabalhadores, aos Tavirenses e a todos os que visitam o Concelho, que queiram usufruir do espaço de lazer que a Ilha de Tavira sempre foi, a custos acessíveis à generalidade da população, com conforto e qualidade. A gestão do Parque deve continuar a ser uma responsabilidade da Câmara.

    A Concelhia de Tavira do PCP considera que a Câmara deve arrepiar caminho e abandonar esta opção que pode transformar o Parque de Campismo num equipamento de luxo e exclusivo, ao serviço do interesse e lucro particular. Antes, deverá assumir e realizar os investimentos necessários, com respeito pelo ecossistema em que se insere, considerando-o como um bem de uso comum, para todos.

    A Concelhia de Tavira do PCP

  • PCP promove iniciativas com pescadores de Olhão e trabalhadores da Groundforce e realiza reunião com direcção do CHUA sobre Hospital de Lagos

    PCP promove iniciativas com pescadores de Olhão e trabalhadores da Groundforce e realiza reunião com direcção do CHUA sobre Hospital de Lagos

    João Dias CHUA 050721

    Numa jornada promovida pelo PCP na região do Algarve no dia 5 de Julho, que contou com a participação de João Dias, deputado do PCP na Assembleia da República, foram realizadas diversas visitas e encontros em torno de problemas e aspirações desta região.

    Destacam-se, entre outras acções, a reunião realizada com a Associação Olhão Pesca onde foram abordados os aspectos relacionados com a actividade piscatória, desde logo, a necessidade de potenciar a pesca do cerco tendo em conta o alargamento das quotas de pesca de sardinha, a urgência em cuidar da qualidade das águas na Ria Formosa com a necessidade de maior investimento público nesta área, bem como, as preocupações com a manutenção dos stocks de várias espécies e a combinação entre os interesses ambientais e a dinamização desta actividade económica.

    A delegação do PCP reuniu também com a administração do Centro Hospitalar Universitário do Algarve - CHUA para abordar a situação e o futuro do Hospital de Lagos que tem sido objecto da luta das populações e da intervenção do PCP. Nesta reunião, o PCP teve a oportunidade de relembrar a resolução aprovada na Assembleia da República por iniciativa do PCP que recomenda ao Governo a construção de novas instalações para o Hospital de Lagos de modo a que este possa dar resposta às populações daqueles territórios.

    Confrontado com a situação de salários em atraso e o perigo de insolvência da Groundforce o PCP reuniu com a Comissão de Trabalhadores desta empresa que opera no Aeroporto de Faro. Responsável pela assistência em terra à actividade aeroportuária, esta empresa faz falta à TAP e ao País, pelo que o PCP reafirmou a sua proposta de nacionalização da empresa, condição indispensável para não só defender os direitos dos trabalhadores, como para fazer avançar a qualidade da assistência em terra que, recorde-se, já esteve integrada na TAP.

    A delegação do PCP visitou ainda a Freguesia de São Bartolomeu de Messines que tem sido gerida pela CDU, tendo tomado conhecimento das diversas obras que estão em curso nesta freguesia e marcam de forma distinta a gestão da CDU no concelho de Silves.

    Faro, 6 de Julho de 2021

    O Secretariado da Direcção da Organização Regional do Algarve do PCP

  • Perguntas ao Governo referentes ao Algarve

    AR tabela compararativa1 set 2015 a 31 julho 2019

    Desde o dia 1 de setembro de 2018 até hoje, os 9 deputados eleitos pelo Algarve fizeram 141 perguntas ao Governo sobre questões relativas à sua região. Destas, 94 foram feitas pelo deputado do PCP (66,7%). Ou seja, um único deputado do PCP levantou mais questões junto do Governo do que os restantes 8 deputados eleitos pela região algarvia (4 do PS, 2 do PSD, 1 do BE e 1 do CDS), os quais, em conjunto, fizeram 47 perguntas (33,3%). Quanto à relevância das questões colocadas pelos deputados ao Governo, cada um julgará por si. O texto integral das 141 perguntas pode ser consultado em:https://www.parlamento.pt/…/Pa…/PerguntasRequerimentos.aspx…
    Nas eleições legislativas do dia 6 de outubro dá o teu apoio à CDU (PCP+PEV), cujo 1.º candidato é o
    Tiago Raposo, para que o Algarve e os Algarvios continuem a ter na Assembleia da República uma voz ativa em defesa dos seus interesses.

  • PETIÇÃO PELA CONSTRUÇÃO DO NOVO HOSPITAL PÚBLICO DE LAGOS

    Hospital Lagos

    NOTA DE IMPRENSA – CDU Lagos

     Na reunião ordinária de 20 de Dezembro, a Assembleia Municipal de Lagos aprovou por unanimidade, uma Proposta apresentada pelos eleitos da CDU intitulada.

    PETIÇÃO PELA CONSTRUÇÃO DO NOVO HOSPITAL PÚBLICO DE LAGOS

    O Hospital de Lagos, propriedade da Santa Casa da Misericórdia de Lagos desde ao século XV, estava reduzido à prestação de um mínimo de serviços hospitalares, quando foi nacionalizado em 1974 como Hospital Concelhio, tendo sido depois integrado no Serviço Nacional de Saúde a quando da sua instituição.

    Foi então o Hospital Concelhio de Lagos equipado para a prestação de completos serviços hospitalares, nomeadamente com maternidade, urgências, serviço de diagnóstico e análises, melhoria do bloco operatório e das condições do internamento, etc.

    O Hospital Concelhio passou a Hospital Distrital em 1983, em 2004 foi integrado no Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio, que em 2013 passou a Centro Hospitalar do Algarve e em 2017 passou à situação actual de Centro Hospitalar Universitário do Algarve.

    No entanto, neste percurso histórico, desde há cerca de 20 anos que o Hospital de Lagos têm vindo a ser prejudicado na capacidade de prestação de serviços a uma população que abrange os 3 Concelhos das Terras do Infante em progressivo e significativo aumento, seja de residentes, seja principalmente turística.

    Em Lagos, em 26 de Junho de 2017, a Assembleia Municipal aprovou, por unanimidade, uma moção exigindo “a inclusão no OE de 2018 a construção do novo Hospital de Lagos”, recomendando “às Câmaras Municipais das Terras do Infante, às Assembleias Municipais de Aljezur e da Vila do Bispo e demais autarquias dos 3 Concelhos a solidariedade com esta tomada de posição”, de que foi dado conhecimento à Assembleia da República e ao Governo.

    Considerando que no dia de 27 de Novembro passado foi aprovado o OE para 2018, sem que, mais uma vez, esteja contemplada a construção do novo Hospital de Lagos, a Assembleia Municipal de Lagos, deliberou:

    1. Aprovar, de acordo com o Exercício do Direito de Petição, Lei 43/1990, de 10 de Agosto, uma Petição Pública conforme a Proposta de texto anexa;

    2. Promover a divulgação desta Petição Pública para recolha de assinaturas, por todos os meios de comunicação social incluindo electrónicos, junto da população em geral e particularmente nos órgãos das Autarquias Locais das Terras do Infante, estabelecimentos de ensino, de saúde e associações dos Concelhos de Lagos, Aljezur e Vila do Bispo, com vistas à sua apreciação na Assembleia da República, de acordo com o art.º 24.º da referida Lei;

    3. Que seja elaborada uma Nota de Imprensa dando a conhecer esta iniciativa e apelando à participação pública em defesa da construção do novo Hospital de Lagos;

     

    Lagos, 03.Janeiro.2018

     

     

    PROPOSTA

     

    PETIÇÃO PELA CONSTRUÇÃO DO NOVO HOSPITAL PÚBLICO DE LAGOS

    No ano de 1412, por doação de paroquianos de Lagos, foi instituído um hospital, localizado na actual rua Lançarote de Freitas.

    Posteriormente, a Santa Casa da Misericórdia de Lagos, fundada em 1498, dispunha de igreja e de hospital, localizado sobre a sacristia da igreja, embora não se conheça a data da sua construção.

    Também nos finais do século XV, a Câmara de Lagos lançou imposto para construção de uma Gafaria, nome então dado aos hospitais para leprosos, a ser administrada pela Câmara.

    Havia ainda em Lagos o hospital de São Pedro dos Mareantes.

    Há também notícia de ter havido em Lagos um hospital do Compromisso Marítimo.

    Além destes hospitais civis, existiam em Lagos:

    . no século XVII, o Hospital Militar de S. João de Deus, na Ribeira dos Touros, actual Praça do Infante. Após o terramoto de 1755, este hospital passou para a Porta dos Quartos, sítio hoje conhecido por Hospital Velho, transitando depois para onde é actualmente a Messe Militar. Foi extinto em 1960, com a saída de Lagos do Regimento de Infantaria n.º4;

    . durante o século XIX o hospital da Marinha, no antigo Convento da Trindade.

    O hospital da Misericórdia de Lagos teve ampliação em 1565, por aquisição de casas na Ribeira dos Touros, e em 1850, em terreno concedido pela rainha D. Maria II. Sofreu grandes obras de beneficiação em 1910.

    Este hospital, que funcionava então como o Hospital de Lagos, estava reduzido à prestação de um mínimo de serviços hospitalares, quando foi nacionalizado em 1974 como Hospital Concelhio, tendo sido integrado no Serviço Nacional de Saúde a quando da sua instituição.

    Foi então o Hospital Concelhio de Lagos equipado para a prestação de completos serviços hospitalares, nomeadamente com maternidade, urgências, serviço de diagnóstico e análises, melhoria do bloco operatório e das condições do internamento, etc.

    Passou a Hospital Distrital em 1983, em 2004 foi integrado no Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio, que em 2013 passou a Centro Hospitalar do Algarve e em 2017 passou à situação actual de Centro Hospitalar Universitário do Algarve.

    No entanto, neste percurso histórico, desde há cerca de 20 anos que o Hospital de Lagos têm vindo a ser prejudicado na capacidade de prestação de serviços a uma população que abrange os 3 Concelhos das Terras do Infante em progressivo e significativo aumento, seja de residentes, seja principalmente turística.

    Apesar dos insistentes e repetidos protestos públicos e tomadas de posição quer por parte da população, quer, ao nível institucional, pelos órgãos das autarquias locais das Terras do Infante, foram retiradas ao Hospital de Lagos valências e serviços, assim como recursos humanos e materiais, nomeadamente serviços de diagnóstico e encerramento da maternidade e do bloco operatório, referindo-se que este último tinha tido um muito significativo papel na redução das listas de espera, uma vez que a ele recorriam populações de outros Concelhos do Algarve e Alentejo.

    Por sua vez, em 2000, a Comissão Municipal de Saúde de Lagos deliberou considerar urgente a adequação do Hospital de Lagos à prestação de serviços, o que exigia a sua relocalização, dada a inviabilidade de ampliação das instalações existentes, não só pela exiguidade dos terrenos, como pelo facto de estarem adossadas às muralhas da cidade, classificadas de Monumento Nacional, que havia que libertar e valorizar.

    No evoluir desta situação, foi em Novembro de 2002 organizado pela Assembleia Municipal de Lagos, Comissão Municipal de Saúde e Associações Sindicais, um Debate Público sob o título “Hospital de Lagos, Que Futuro?”, em que participaram autarcas das Terras do Infante e outras diversas entidades e onde foram apresentadas valiosas comunicações, advogando a urgência do novo hospital para Lagos.

    Posteriormente, em Março de 2004 a Assembleia Municipal de Lagos promoveu, entre a população das Terras do Infante, um Abaixo Assinado, exigindo a “relocalização em instalações condignas” do então Hospital Distrital de Lagos.

    Também os presidentes das Câmaras Municipais das Terras do Infante e a Comissão Municipal de Saúde de Lagos publicaram em Maio de 2004 uma Carta Aberta dirigida ao Ministro da Saúde, exigindo a “reabertura do bloco operatório”, o que não foi atendido.

    Perante a constatação destes factos e com vistas a resolver a situação, o Conselho Directivo da Administração Regional de Saúde do Algarve aprovou em 2009 o Programa Funcional do novo Hospital de Lagos, uma vez que para a sua localização o presidente da Câmara Municipal de Lagos garantiu a cedência de um terreno na zona de desenvolvimento urbano da cidade denominada “tecnopólis”. O investimento para construção e equipamento do novo Hospital foi à data calculado em 27 milhões de euros.

    Desde então, passaram 8 anos em que não houve qualquer evolução na postura das entidades responsáveis, embora, no decorrer deste período, tenham prosseguido as iniciativas locais, com manifestações públicas da população em que participaram autarcas das autarquias locais das Terras do Infante, que igualmente aprovaram e divulgaram firmes tomadas de posição na exigência da urgente construção do novo Hospital de Lagos.

    Em Lagos, em 26 de Junho do corrente ano a Assembleia Municipal aprovou, por unanimidade, uma moção exigindo “a inclusão no OE de 2018 a construção do novo Hospital de Lagos”, recomendando “às Câmaras Municipais das Terras do Infante, às Assembleias Municipais de Aljezur e da Vila do Bispo e demais autarquias dos 3 Concelhos a solidariedade com esta tomada de posição”, de que foi dado conhecimento à Assembleia da República e ao Governo.

    Considerando que no dia de 27 de Novembro passado foi aprovado o OE para 2018, sem que, mais uma vez, esteja contemplada a construção do novo Hospital de Lagos, os eleitos da CDU propõem que a Assembleia Municipal de Lagos reunida a 20 de Dezembro de 2017, delibere:

    1. Aprovar, de acordo com o Exercício do Direito de Petição, Lei 43/1990, de 10 de Agosto, uma Petição Pública conforme a Proposta de texto anexa;

    2. Promover a divulgação desta Petição Pública para recolha de assinaturas, por todos os meios de comunicação social incluindo electrónicos, junto da população em geral e particularmente nos órgãos das Autarquias Locais das Terras do Infante, estabelecimentos de ensino, de saúde e associações dos Concelhos de Lagos, Aljezur e Vila do Bispo, com vistas à sua apreciação na Assembleia da República, de acordo com o art.º 24.º da referida Lei;

    3. Que seja elaborada uma Nota de Imprensa dando a conhecer esta iniciativa e apelando à participação pública em defesa da construção do novo Hospital de Lagos;

    4. Dar conhecimento desta deliberação aos órgãos de comunicação social.

    Lagos, 20 de Dezembro de 2017

    Os eleitos da CDU

     

  • PLANOS DE URBANIZAÇÃO DE LAGOS E DA MEIA PRAIA REUNIDOS NUM SÓ PLANO REPROVADO PELA MAIORIA PS NA CÂMARA MUNICIPAL DE LAGOS

    PLANOS DE URBANIZAÇÃO DE LAGOS E DA MEIA PRAIA REUNIDOS NUM SÓ PLANO

    REPROVADO PELA MAIORIA PS NA CÂMARA MUNICIPAL DE LAGOS

     

    Para estabelecer uma plataforma onde situar a problemáticado planeamento urbano,partamos do princípio de que todos os actos de gestão urbana democrática terão que dispor do suporte teórico que lhes atribua essa substância, a qual, por definição, considera a dimensão humanista e cultural acima de todos os valores da cidade.

    Falamos do planeamento da cidade humanizada, onde as crianças não têm medo de brincar na rua. Falamos da cidade onde o automóvel é um amigo que espera afastado para quando for necessário.

    Temos presente que oinvestigador da vida urbana Jacques Le Goff, rematou o seu livro Por Amor das Cidades, com a pergunta«Os urbanos do século XXI decidir-se-ão a viver, como desejam, numa cidade não poluída e, portanto, a abandonar o carro às portas da cidade ou nos parques de estacionamento?».

    Diversas teses se apresentam hoje para o planeamento público urbano, como por exemplo a da Cidade de 15 Minutos, onde os cidadãos têm acesso em 15 minutos no máximo desde a residência, a pé, de bicicleta ou em transporte público, a todos os serviços essenciais da vida urbana. Todas estas teses têm em comum o abandono da entrega da cidade a iniciativas circunstanciais, públicas ou privadas, sujeitas ao aleatório do mercado sem sentido de serviço público, nem percebendo a cidadepara além de ser um conjunto de prédios e ruas, isto é, sem ver a cidade sob a base teórica de constituir um organismo cultural vivo, tecnicamente estruturado e socialmente inclusivo.

    Visto que esta é, indiscutivelmente, a situação em Lagos, impõe-se a mudança de paradigma na gestão urbana, uma vez que os critérios até agora utilizados são desajustados para responder às preocupações mundiais de criação de saudáveis ambientes urbanos não poluídos e são, portanto, inadequados para uma cidadeque pretenda proporcionar aos habitantes uma economia equalidade de vida sustentáveis.

    Acresce a isto a opinião pública, particularmente nas camadas jovens, cada vez mais conscientes do perigo das alterações climáticas provocadas pela poluição, pela qual o tráfego urbano motorizadoé dos maiores responsáveis.

    Torna-se assim urgente a Revisão dos PUs da cidade e da Meia Praia, preferencialmente fundidos num só Plano, pois que Lagos deve assumir aquilo que realmente é, uma cidade marítima nas duas margens da Ribeira de Bensafrim e tendo no centro o porto, sua razão de ser e polo de toda a sua vida.

    Neste sentido, impõe-se a mobilização em Lagos da nossa inteligência colectiva, aliada à consciência do dever cívico, no qual compete a cada munícipe a busca e recolha de informação que seja técnica e culturalmente fundamentada, para poder cumprir, livre e conscienciosamente, o seu papel de cidadão interventor, com conhecimento de causa e sentido do interesse público, nas decisões sobre a gestão urbana.

    A revisão dos PU’s será pois, o momento por excelência para introduzir nos instrumentos de planeamento urbano a leitura da cidade como um organismo sócio-cultural dinâmico e inclusivo, liberto de factores de poluição tanto ambiental como visual e sonora, tendo como mola dinamizadora o envolvimento da população devidamentecapacitada para a participação democrática, indispensável em todos os momentos da construção da cidade.

     

    É indispensável a participação activa dos cidadãos para que Lagos não continue a desbaratar a riqueza do seu património colectivo histórico e de memória, razão doprestígio herdado de bela cidade. Para isso, éfundamental que nova política urbana substitua as velhas orientações de planeamento físico e estático, ignorante de valores.

    Face a estas considerações, o vereador eleito pela CDU proprôs que a Câmara Municipal de Lagos, reunida em 2.12.2021, deliberasse:

    1. considerar que o perímetro urbano da cidade de Lagos passe a incluir o território abrangido pelo actual Plano de Urbanização da Meia Praia.

    2. que seja dado início de imediato ao consequente processo conducente à revisão dos Planos de Urbanização de Lagos e da Meia Praia, reunidos num só Plano de Urbanização de Lagos.

    Esta proposta foi reprovada pela maioria absoluta do PS com abstenção do PSD e voto favorável da CDU.

    O Concelho perdeu uma oportunidade para corrigir a decisão de dois Planos de Urbanização para a realidade da cidade de Lagos de hoje.

     

    Lagos, 04.12.2021

    A Coordenadora de Lagos da CDU

  • Plenário de Eleitos e Activista da CDU - Santa Bárbara de Nexe -18 Nov.

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